sábado, 20 de setembro de 2008

Mapa Escola Zumbí


Escola Zumbí dos Palmares
Rua Engº Vasconcelos Bitencourt nº35
Várzea - Recife-PE

Mapa

Esse trajeto é pra quem vem da Av. Recife.

Clique na figura para ampliar.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Atividade de Xadrez

Boas vindas

Este é o blog do VAL - Voluntários Amigos da Luz

Ficamos situados à Rua Escritor Cezário de Melo, nº 96, Várzea, CEP 50810-230, Recife-PE
Associação civil com fins não econômicos, fundada em 14/03/2008
Registro nº 787477 no 1º Cartório de Registro de Títulos
e documentos e Registro Civil de Pessoas jurídicas

Fone: (81)3271-0965 ou (81)9708-1140

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Deixe sua mensagem

Aqui é o espaço para você deixar a sua mensagem para a VAL. Fique a vontade.

É só clicar em Comentar este post e pronto, a janela estará aberta para você expressar suas idéias.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FRASES JÁ PUBLICADAS

VFrase 001/08 - “Para que o mal prevaleça é apenas necessário que os bons nada façam” - Edmund Burke. 27-31out08

VFrase 002/08 - “O que fazemos em vida, ecoa na eternidade” (do filme Gladiador);01-09nov08

VFrase 003/08- "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos. Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres , se não tiver amor, nada serei... ( Epistola de Paulo aos Corintios); 10-14nov08;

VFrase 004/08- Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?
Os homens deviam ler e meditar o trecho do Sermão da Montanha, principalmente no ponto em que Jesus nos fala dos lírios do campo que não trabalham nem fiam, e no entanto nem Salomão em toda sua glória jamais se vestiu como um deles.(Carta de Olívia. Livro: Ollhai os lírios do campo) 17-23nov08

VFrase 005/08- Pensamos demasiadamente Sentimos muito pouco Necessitamos mais de humildade, que de máquinas. Mais de bondade e ternura, que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá.
Charles Chaplin 24-28nov08

VFRASE 006/08 -"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos. Não esqueçamos da urgência de deixar filhos melhores para o nosso planeta". (Autor desconhecido) 29/nov-05/dez08

VFRASE 007/08 -" Alguns ajudam os outros para receberem bênçãos e admiração. Isto é simplesmente insignificante. Alguns se desenvolvem em parte para servirem aos outros, e em parte para servirem a seu próprio orgulho. Eles compreenderão, no máximo, parte da verdade. Mas aqueles que se aperfeiçoam para o bem do mundo, para esses, toda a verdade do universo será revelada." (Lao-Tsé )05 -09dez08

VFRASE 008/08:" Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer. (Levi Dias de Santana-Bombeiro) 09-15dez08

VFRASE 009/08:" Senhor, que queres que eu faça?" (Saulo de Tarso, na estrada de Damasco) 15-23dez08

VFRASE 010/08:" Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." (Hermann Hesse ) 23-29dez08

VFRASE 011/08: "Se não possuirmos coragem, não conseguiremos manifestar a benevolência. A coragem e abenevolência são inseparáveis, assim como os doislados de uma moeda. E a fé é o manancialde onde brota a coragem." (Frase budista) 29dez-07jan09

VFRASE 012/08: "É apenas com o coração que se pode ver direito, o essencial é invisivel aos olhos" (Saint Exupéry) 07jan - 20jan09

ANO 2009
VFRASE 001/09:
"Temos que pensar solidário, para que haja um fazer voluntário e tenhamos um resultado que tenda ao unitário". (Arthur Madagascar) 20jan - 26jan


VFRASE 002/09: "Depende de nós, quem já foi ou ainda é criança, que acredita ou tem esperança. Quem faz tudo, pr'um mundo melhor...
(Composição: Ivan Lins / Vitor Martins) 26jan -06fev

VFRASE 003/09: "Nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma, poderemos levar dele" (I Tm 6:7)



VFRASE 004/09: "As decisões erradas tomadas cedo podem ser concertadas, mas as decisões corretas tomadas tarde não podem concertar o que foi feito." (Autor desconhecido)


VFRASE 005/09: "O que eu faço hoje é importante, porque estou trocando um dia de minha vida por isso." (Bob Marley)

VFRASE 006/09: Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. (Madre Teresa de Calcutá)

VFRASE 007/09: Basta ser sincero e desejar profundo. Você será capaz de sacudir o mundo. Vai! Tente outra vez! (Música de Raul Seixas, Marcelo Mota e Paulo Coelho)

VFRASE 008/09: " O medo constrói barreiras. A verdade, portas. " ( Lao Tsé)

VFRASE 009/09: "As pessoas são, em sua maioria, sentimento, muito mais do que razão." (Gilcler Regina)

VFRASE 010/09: “...o que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra , há uma ligação em tudo .Como é que se pode comprar ou vender o céu , o calor da terra ? Essa idéia nos parece estranha pois se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água como é possível comprá-los ?
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Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco . Nenhum lugar aonde se possa ouvir o desabrochar das folhas da primavera ou o bater das asas de um inseto, mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo .

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Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas , que a terra é nossa mãe e tudo o que acontecer à terra acontecerá aos filhos da terra ...........................

Onde está o arvoredo ? Desapareceu ! Onde está a águia ? Desapareceu ! É o final da vida e o inicio da sobrevivência .”
(Trechos da carta do Chefe "Seatle" em 1854 e editado pela ONU)

VFRASE 012/09:
"As criaturas esquecerão o que você disse, esquecerão o que você fez; mas nunca esquecerão como você as tratou". (Autor desconhecido)

VFRASE 013/09: " Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais, para temer menos". (Marie Curie)

VFRASE 014/09: Não vamos continuar pedindo sempre um quilo de alimento não perecível. Peçamos as pessoas que se doem, o mínimo possível, e o alimento chegará para todos. (Frase escutada durante uma reunião na VAL).


VFRASE 015/09: O ato de ajudarmos outras pessoas e estarmos engajados de forma positiva com outros indivíduos nos transforma em pessoas melhores e com maior disciplina. Mas isto não significa que devemos abrir mão da nossa própria felicidade, pois o bem-estar que geramos como indivíduos, e os fortes laços que desenvolvemos com aqueles ao nosso redor, resultam na felicidade de toda a humanidade. (Daisaku Ikeda )


ARTIGOS PUBLICADOS

Trabalho voluntário (Artigo 01/2008)
















(foto:little-angel.blogs.sapo)

Caros amigos e voluntários.

Vale a pena ver o artigo do Dr. Demóstenes (Central do Voluntariado de Minas Gerais) e continuarmos a fazer o trabalho conforme planejamos, mesmo que pareça pouco, mesmo que pareça devagar. Continuemos! Um novo jeito de ver, sentir e cuidar de transformação social (Demóstenes Romano Filho)

“Não há esperança de encontrarmos uma quantidade suficiente de couro que cubra toda a Terra para que não espetemos nossos pés, mas na verdade isto não é necessário: basta um pedaço de couro para cobrirmos as solas dos nossos pés”. Santhideva


Se “é preciso toda uma aldeia para educar uma criança”, como diz um antigo e sábio ditado tribal, imagine esta necessidade agora, quando aumenta o número de pais e mães que são levados a dedicar mais tempo ao trabalho do que aos filhos, para manter a família e, não raramente, por razões de afirmação e sobrevivência emocional. Isto se agrava em famílias de baixa renda, quando muitos pais estão em casa por falta de condições de arranjar um emprego e, por isso também, às vezes precisam de escolaridade e de apoio emocional mais do que seus filhos, expostos a influências maiores do que a sua educação familiar e em sentido contrário a virtudes e valores de seu grupo social.

Cada criança, cada adolescente, cada jovem, cada adulto e cada idoso, por mais excluído que seja, tem um talento ou mais de um talento e quase sempre uma das razões de seus fracassos sociais é a falta de aproveitamento de suas potencialidades, porque, geralmente, cada um deles e todos eles são vistos como menos capazes e, por isso, tratados mais em suas necessidades materiais (comidas, agasalhos, esmolas) do que em suas necessidades essenciais (auto-estima elevada, empreendedorismo, equilíbrio emocional, êxitos, etc) ou em suas potencialidades (capacidade de aprender, motivação para evoluir, vontade de produzir e de consumir, etc). "


... a) o voluntário, como ator social e agente de transformação, é aquele que presta serviços não remunerados em benefício de alguma causa social e que, ao aplicar tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pelo seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos a causa, como as suas próprias motivações pessoais, sejam elas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional;

b) tanto é relevante o valor social do trabalho voluntário, enquanto expressão de uma ética de solidariedade, como também seu valor para quem o executa, enquanto fator de crescimento pessoal, o voluntário é motivado pelo desejo de melhorar a comunidade ou auxiliar pessoas que às vezes nem conhece e se reforça no sentimento de auto-realização que preenche suas necessidades interiores de transcendência do interesse meramente pessoal;"


Um grande abraço para todos e continuemos o trabalho.
Damião.


FAZER A MUDANÇA (ARTIGO 002/2008)





















(nadialopes2.blogger.com.br)
Caros amigos e voluntários.
Segue um texto que recebi pela internet; bem dentro da filosofia da VAL e divido agora com vocês.
Um grande abraço para todos.
Damião.


FAZER
Acho que quando a gente perder a capacidade de se indignar com o sofrimento alheio, que não constrói, isso sim, é que é o fim.

Não faz muito tempo, os muros da maioria das casas do meu bairro, eram de belas cercas de papoulas. Os cachorros nos quintais eram vira-latas, mais ainda cachorros. Algumas casas criavam galinhas, patos e marrecos. A infância era com jogo de botões, comprado na sertãzinha na cidade, ou feitos de baquelite. Jogar peladas, pular academia,brincar com carrinhos de latas com areia, albuns com figurinhas... Nos ônibus era motivo de orgulho ceder o lugar à idosos, gestantes ou mulheres com crianças de colo. Nas praças conhecia-se o jardineiro da praça e as plantas eram cuidadas como se fossem suas companheiras; e pisar na grama era errado. Em algumas escolas quando o professor entrava na sala, todos se levantavam. Na hora de dormir, pedir a benção de pai e mãe; algumas vezes uma bela história, a oração para a comunhão com nosso criador antes de dormir. Não lembro quem foi, mas alguém me disse, não faz muito tempo; que em breve estaríamos comprando água para beber nas prateleiras, e eu sorri. Quando me falam que na Europa já vendem oxigênio em garrafas, eu já não sorrio...




Estamos cada vez mais informados e cada vez menos informados. Muitos falam, escrevem, informam, formam... Eu poderia ser mais um a ficar calado. Mas não posso; perdoem-me se continuo.

Quando você não conhece nem faz questão de conhecer o seu vizinho. Quando perdermos a capacidade de nos indignarmos com o que lemos nos jornais, vemos na tv, ou vemos nas ruas sobre o sofimento que não constrói. Quando não somos capazes de perder com equilíbrio. Quando não queremos aprender com o passado e com as “derrotas”, e vivemos em mudanças sem análises; perdemos a identidade e rumo de humanidade; estaremos perdidos dentro de nós em agonia, e levando sofrimento ao nosso redor; até que pela bondade divina nos encontremos para o devido e justo reparo.
Acho que estamos perdendo algumas palavras e seus sentidos:
respeito, equilíbrio, misericórdia, amor...
Faz-se necessário e com urgência, a busca desses valores.

Faz-se necessário sair de casa, ver como está sua rua, perder o medo ou comodidade e andar um pouco em seu quarteirão. Mostre-se um pouco, as crianças com certeza verão você; elas são mais observadoras do mundo ao redor. Saia na frente, e dê o bom dia. Converse com os mais humildes. Se puder, dê 2 aos que tentam lhe tirar 1; conforme já foi ensinado.
Continue a caminhada e veja se reconhece alguém. Olhe a beleza das casas, antes que os muros sejam mais altos com cercas eletrizadas, com espetos e com feras de proteção. Seja realmente um Vizinho... Não tenha medo dos pedidos, ensine-os a pescar. Você já pode!
Não tenha medo de perder. Nada disso é de ninguém, somos apenas convidados nesta casa.


Gosto de uma frase dita no futebol, quando o locutor pede para que o melhor jogador do time, chame para si a responsabilidade. Sim, porque ele agora tem crédito para isso, ele agora pode errar quando arriscar em prol do seu grupo.

Muito do que foi dito, centenas de pessoas capacitadas já disseram.
Faço questão de dizer; porém faço questão também de fazer.

Não dá pra ficar apenas no pedir.



Temos que sentir o que foi dito: “cada um de vós pode fazer o que eu faço, e muito mais”.

Dói tanto ódio, tanto egoísmo, tanto medo, tanto sofrimento, tanta ignorância...
Comece aprendendo, comece ajudando, mas comece...

Faz-se necessário agora parar e pensar.
Faz-se necessário agora iniciar a mudança.
Faz-se necessário atitude para continuar a mudança.
Faz-se necessário fazer.

(A. Madagascar)



A FESTA DE NATAL (ARTIGO 003/2008)









































(Olhares fotografia on line)

A FESTA DE NATAL



Imagine morar numa casa sem, muros onde nos quintais da frente e de trás as árvores frutíferas se inclinam até tocar o solo, de tantas frutas: verdes, inchadas ou maduras.



Imagine que nem mesmo as crianças mais pobres, tinham o pensamento para jogar uma pedra numa fruta das árvores ou roubá-la por motivo de fome.



Imagine uma casa em que o prazer dos moradores era oferecer ao seu vizinho, algo gostoso para comer ou oferecer algum tipo de ajuda, em todos os dias do ano.

Imagine um lugar para morar, onde você poderia dormir em sua rede no terraço, sem nenhum tipo de muro ou proteção eletrônica.



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Você poderia pensar.

Mas esse lugar é algum interior, de alguma cidade.

Pode até ainda ser; mas esse lugar foi o “Caxito”. Sim, o Caxito.

O Caxito é um lugarejo próximo entre Caxangá, Cidade Universitária e Várzea.



O Caxito que tinha seus valores, como muitos outros lugares próximos, num tempo não muito distante.
Lembranças que precisam trazer, para que não fique como fantasia com o passar do tempo e nos sirva como metas possíveis.


Algumas lembranças que ficaram:
O Palmeiras futebol clube.
Sua sede ficava no centro do bairro. Gostava de ver os atletas. Craques que jogavam por diversão e faziam nossa alegria.
Nos finais de semana, na parte do dia o futebol que envolvia muitos apaixonados, e a noite o baile na sede do clube, para os que gostavam de dançar.


Tudo com muita organização e respeito.


A velha estrada da fábrica da BRASILIT.
Nesse tempo apenas 2 ônibus rodando. Ainda não tinha asfalto e era tudo barro e muita poeira no trecho da fábrica até a avenida Caxangá. Porém já não era mais necessário caminhar 3km até a avenida para chegar nos ônibus que levavam ao centro da cidade, principalmente no inverno e durante a noite.


O progresso chegava.



O chafariz de “Seu Alves”.
Apesar do esforço, era uma verdadeira festa pela manhã; pois a “água encanada” era apenas por algumas horas. Uma enorme fila de pessoas e latas para carregar a água.


Muitos ganhavam dinheiro transportando água para algumas residências em "galões" (madeira e corda adaptada para transporte com as costas).
Em muitas casas existiam as "bombas manuais", para sucção da água do solo, movidas manualmente. Fazia-se necessário "tocar a água" todo dia.
A lavandaria ao lado do chafariz, aos poucos foi adaptada para ser Escola Municipal Padre Pedro Graf.


A mudança foi tão rápida que foi deixado por um tempo os mesmos combongós nas paredes. Os alunos faziam a festa com os transeuntes que passavam na rua, para desespero das professoras. Nesse tempo a escola funcionava na igrejinha de S. João existente no bairro e finalmente chegava a Escola Municipal Zumbí dos Palmares, como é atualmente.



A igrejinha de S. João.

Pequena e simples, porém se agente ficasse bem atento nas missas, dava pra escutar o Nosso Senhor falando conosco.

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No período do Natal...

Há, o Natal !!


Dizem que faz parte da festa o esperar e construir a festa. Acho que vivi e vivo isto ainda. Principalmente no passado.
Sou um pouco suspeito pra falar do Natal, porque vejo beleza, brilho e luz em tudo.
Na frente da Igreja ainda vejo o presépio; se me concentar, ainda dá pra participar do evento junto com Gaspar, Melquior e Baltazar e escutar os animais ali; junto com Maria, José e o bebê. O padre e a homilia. Gostava de ouvi-lo falar.
As musicas me encantam até hoje:
...Natal, natal das crianças...
...Este ano, quero paz no meu coração...
...Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...
...Hoje a noite é bela, vamos a capela...
As luzes das árvores de natal ainda hoje me paralizam um pouco.
A missa do galo!
Ficava sem entender que missa era essa. Depois fui entendendo. Tudo tinha ou pouco de magia e amor. Sempre pensando em sentir o criador bem pertinho...


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Após estas lembranças, creio não ser muito diferente em outros lugares. Aproveito então esse clima para desejar a todos os amigos, voluntários, leitores; TODOS.


FELIZ NATAL E FELIZ ANO DE 2009 COM MUITA PAZ , UNIÃO, SAUDE E AMOR; PARA QUE POSSAMOS FAZER AS MUDANÇAS MELHORES PARA TODOS.


Damião.


ATIVIDADES DO PROJETO VAL (ARTIGO 001/2009)















Amigos e voluntários.

Estamos iniciando mais um ano e breve retornaremos ao nosso trabalho na Escola Zumbí.
Antes, continuaremos com algumas reuniões de planejamento e avaliação, para reiniciar melhor nosso trabalho voluntário.
Hoje encontrei um artigo, que fala exatamente sobre uma das atividades que escolhemos para iniciar nosso trabalho.
Fiquei feliz por observar que em outros locais de destaque no país e exterior, o apoio nesse sentido está sendo dado.


Quem sabe poderemos conseguir este apoio por parte dos nossos governantes, a curto prazo, através do nosso grupo de voluntários, amigos, simpatizantes, comunidade e conseguir esse kit de XADREZ?


Vamos continuar juntos e trabalhando.
Abraços.


05/01/2009
Jogo de xadrez nas escolas

Alunos do ensino fundamental da rede municipal de educação de Campinas terão a partir de 2009 mais um instrumento para ajudá-los a alcançar uma educação de qualidade: o xadrez. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disponibilizou 500 kits do jogo para todas as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental).
Cada kit é composto por um tabuleiro oficial, peças e um livro que, além das regras, traz a história e explicações sobre o jogo.
Para que a prática seja efetivada e chegue aos alunos em cada unidade, os professores de todas as disciplinas dos últimos anos do ensino fundamental receberão curso teórico e prático sobre o xadrez, a ser ministrado pelo Cefortepe (Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional) da SME.
"O xadrez vai ser mais uma possibilidade de ensino nas escolas, e isso será possível por meio de várias disciplinas como educação física, história e matemática. Nosso objetivo é que até o fim do ensino fundamental os alunos estejam dominando o jogo e saiam da escola com mais esse conhecimento, que visa uma formação integral", afirma Neiva Toledo, coordenadora do Programa Arte e Movimento, do qual o projeto Xadrez faz parte.
Nas Emefs Professor Ciro Exel Magro; Odila Maia Rocha Brito; Raul Pila; Dr. João Alves dos Santos; Virgínia Mendes Antunes Vasconcelos; e Clotilde Barraquet Von Zuben, o projeto Xadrez já é desenvolvido e os resultados com os alunos são visíveis.
Desde os primeiros anos do ensino fundamental, as crianças já começam a se familiarizar com o jogo por meio da dama e, assim que passam para os anos finais, aprendem desde o nível básico, até o mais avançado do xadrez.
Concentração, raciocínio, disciplina são algumas das características desenvolvidas pelo jogo que ajudam na formação dos estudantes e nos desafios da vida.



Fonte: Ingrid Vogl – Portal Prefeitura de Campinas


TRABALHO VOLUNTÁRIO (ARTIGO 002/2009)




















Foto: Abril.com
Um dia antes de tomar posse como novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama realizou trabalho voluntário em Washington. O democrata pintou um dos cômodos do "Sasha Bruce House", um abrigo para adolescentes na capital norte-americana.


Caros amigos e voluntários.
Não é por acaso que a quantidade de trabalhadores voluntários cresce tanto. Faz-se necessário que as pessoas criem o hábito da solidariedade com todos. Sigamos esse hábito sugerido por Martin Luther King , de que devemos dispor de ao menos 1 dia por ano para realizar qualquer trabalho voluntário em benefício do próximo. Segue abaixo trechos de duas reportagens sobre o trabalho voluntário, realizado pelo novo presidente americano. Abraços, Damião. Seg, 19 Jan, 05h47 César Muñoz Acebes.
Washington, 19 jan (EFE).




Barack Obama se tornará amanhã o 44º presidente dos Estados Unidos, mas hoje ele foi o "pintor-chefe" em um abrigo para adolescentes carentes, como parte de um dia dedicado ao serviço aos demais em honra a Martin Luther King. Neste dia, outros políticos possivelmente estariam preparando um discurso que entrará para a história, mas Obama tirou a jaqueta, arregaçou uma camisa impecavelmente branca e colocou a "mão na massa". Acompanhado por Martin Luther King III, o filho do assassinado defensor dos direitos dos negros, Obama ajudou a pintar um quarto na Sasha Bruce House, que fica perto do Congresso. Obama escolheu este projeto para dar ênfase na mensagem de unidade com o qual envolveu sua posse como presidente, em um dia no que os EUA lembram o aniversário de King, que hoje faria 80 anos. "Não se deve subestimar o poder do povo que se une para conseguir coisas importantes", disse o presidente eleito à imprensa que entrou com ele na Sasha Bruce House, mas com um olhar também nos adolescentes negros da casa que o observavam. "Lembremos a lição de King: que nossos sonhos separados são na realidade um só", afirmou Obama.
EFE cma/ma Q:POL:pt-BR:11006000:Política:Governo 01/19/19-46/09 19/01/2009 - 13h16



Obama evoca Luther King e faz chamado ao voluntariado a um dia da posse da Folha Online
Como quase tudo ligado a Obama, o projeto de voluntariado já tem site na internet por meio do qual os americanos podem localizar uma atividade na qual se engajar, perto de sua casa. "Peço que vocês façam um último compromisso para melhorar a vida dos americanos. Um compromisso que deve durar mais que um dia, mais que uma Presidência", afirmou Obama em uma declaração publicada no site YouTube, na semana passada.

O QUE ENSINAR? (ARTIGO 003/2009)






















"É necessário toda uma aldeia para educar uma criança." (ditado africano)

Estamos em tempo de muitas mudanças, acompanhadas de grande velocidade. Os grupos que promovem o lazer, empenham-se cada vez mais em trazer novidades para entreter, em trazer comodidades cadavez mais instantâneas, em promover ilusões como coisa real. Diante de continuada exposição para crianças e jovens, sem a informação clara do preço que se paga, o prejuízo torna-se maior e iniciam-se os conflitos na família e no meio social. Quando se atinge o sentimento em demasia, existe a facilidade em se perder a razão.
Faz-se necessário e urgente a educação, como ferramenta de mudança para alcançar o equilíbrio.
A pergunta que se faz é o que ensinar e como ensinar.
Parte do texto abaixo, direciona também nesse sentido.
Globalização: Um jeito novo de se viver Por: Gelci Agne
Globalização: Um jeito novo de se viver na família, na escola e na sociedade. Que pedagogia pode nos amparar? Vivemos o tempo da globalização. É possível tomar café brasileiro, numa xícara chinesa, vestido de algodão indiano, fumar charuto cubano e visitar um show-room ou tratar de negócios num show business norte-americano da varanda de casa, afirma Edgar Morin. O que acontece no Japão imediatamente toma-se conhecimento no Brasil. Ou ainda, é possível tomar café da manhã no Brasil, almoçar nos Estados e jantar na Europa. Velocidade semelhante à aéreo-dinâmica acontece nas informações, seja por meio de satélites, de ferramentas virtuais, áudio-visuais ou outros sistemas ultramodernos similares, os quais a informação neste momento, ainda não nos oportuniza.
Muito embora a informação ocorra entre todos os continentes quase que instantaneamente, a formação dos seres humanos, segue a passos lentos, bem como o acesso aos espaços de efetiva formação humana. Os recursos tecnológicos, a telecomunicação, a mídia, os avanços científicos enfim, adentram todas as áreas do conhecimento humano e, permitem operações até pouco tempo inimagináveis.
O mundo ficou menor. Encurtou-se as fronteiras físicas, mas infelizmente, aumentou-se o distanciamento entre os seres humanos. A diferença social é gritante no mundo inteiro. Os países mais ricos, localizados acima da Linha do Equador oportunizam melhor qualidade de vida aos seus habitantes, enquanto nos países mais pobres, ao Sul da Linha do Equador, a injustiça social deixa à margem a maior parte de sua população excluída do direito a uma vida digna.
A vida de alguns tem mais valor que a de outros. Se de um lado a Ciência avança ao perscrutar caminhos novos, como as células tronco, por exemplo. Pergunta-se: para a vida de quem? Quem de fato tem acesso à saúde digna, garantida na Constituição Federal?
Globalizou-se a miséria paralelamente e, pela lógica do sistema capitalista a exclusão social faz parte do processo de evolução, contando que o lucro de alguns poucos seja garantido, não importa se às custas da miséria, da doença e da fome de muitos seres humanos ou da destruição da Natureza.
Neste cenário, estabelece-se um aparthaid dissimulado. Como não bastasse a profundidade das feridas causadas no tecido social, além do estresse da competitividade, produz ainda a intolerância e o desrespeito às diferenças. Daí advém o preconceito social, racial, aos idosos, às pessoas com necessidades especiais, ou com HIV, a questão de gênero e a xenofobia entre outras.
Vivemos um mundo da plasticidade. O plástico, o descartável, o bonito, o show, muitas luzes e fogos para iluminar a escuridão que adentra as relações humanas, onde a plasticidade necessária, não há. Ao contrário, o diálogo, a solidariedade e o afeto, estão afetados pela indiferença e o individualismo. O ser humano vem perdendo sua essência, em detrimento à aparência. O ‘parecer-ser’ inda que efêmero, vem fazendo a cabeça de jovens e adultos, indistintamente. Se a cirurgia plástica alcança quase que a eternidade da beleza física, não se percebe os mesmos avanços na construção interior, nas relações afetivo-emocionais e sociais.
A desvalorização da vida e o esvaziamento do ser, cederam espaço à insatisfação pessoal e por conseguinte, à droga e à violência urbana.
Um mundo onde todos têm que ser bem sucedidos e logo, porque todos têm pressa e muita pressa, o trânsito tornou-se o maior vilão. A cada dia deixa um rastro de sangue ao ceifar vidas e produzir uma multidão de mutilados, entre os quais, as maiores vítimas são os jovens.
Neste espaço de convivência social, a falta de tempo para as coisas simples da vida familiar e social, associado à influência que os meios de comunicação provocam pela alienação em decorrência da falta de seletividade ou reflexão sobre como os retalhos estão sendo costurados, tem gerado uma sociedade de ânimos exacerbados, doenças, pessoas insatisfeitas e muitos infelizes.
Este é o mundo que aí está. Um mundo de mudanças radicais na família e na sociedade. A escola como peça integrante deste sistema de relações sociais, à medida que recebe também emite influências. Esta reflexão no entanto, não tem a mínima intenção de adentrar pela questão político-educacional do sistema de ensino em vigor no estado ou no país. Despretensiosamente, o desejo aqui é um simples repensar da prática pedagógica, refletir sobre as limitações sentidas no cotidiano do contexto escolar, diante dessa avalanche de mudanças. Nesta perspectiva, buscar respostas à pergunta que não quer calar: qual a Pedagogia possível para dar suporte aos medos, as frustrações e a desesperança dos educadores e educadoras?
Qual a Pedagogia capaz de atender os anseios e necessidades dos educandos e educandas? E ainda ao mesmo tempo, provocar a realização da função social da escola como agente de transformação social? Qual a Pedagogia capaz de libertar os sujeitos das amarras desta história concreta que vai se escrevendo no dia a dia de nossa sociedade?
Primeiro, para escrever conscientemente, a história no dia a dia, há que fazer-se a leitura deste mundo e compreendê-la com todas as suas imbricações, como construção coletiva. Segundo, de posse desta leitura, perceber-se como parte integrante desta história que está sendo construída com ou sem a sua participação e, então como sujeito, perguntar-se: Que história escrevo com o meu trabalho diário no convívio com os demais atores sociais que fazem parte deste contexto?
Inquietações, angústias, responsabilidades... e, em meio a tantas incertezas, a certeza: faz-se necessário uma dupla libertação: a liberdade no fazer-que-pedagógico e um fazer-pedagógico comprometido com a libertação dos sujeitos sociais. As buscas de respostas teóricas direcionam o pensar para a Pedagogia da Libertação e, seus pressupostos apontam para libertação da Pedagogia. Seria então, a Pedagogia Freireana a direção que esta bússola indica? Referencial teórico: Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido, RJ, Paz e Terra, 1987. ______________. Pedagogia da Autonomia, SP, Paz e Terra, 1996.

APRENDENDO COM A VIDA (ARTIGO 003/2009)



























Caros amigos e voluntários.
Segue um texto que recebi e que segue dentro da filosofia da VAL .
Divido com vocês.
Um grande abraço para todos.
Damião.

APRENDENDO COM A VIDA

Costuma-se algumas vezes iniciar frases com o termo “antigamente....”
Pois bem, “antigamente”:

Antigamente costumava-se olhar o meio ambiente e especular com grande certeza sobre o tempo: se choveria ou faria sol, sobre as safras se seriam boas ou ruins, sobre o calor durante os dias e as noites.



Antigamente os cientistas aguardavam as reações nas pesquisas, para torná-las públicas e seguras.



Antigamente as mães e pais acompanhavam e entendiam os filhos, existia tempo para isto. Antigamente não se reclamava das folhas das árvores que caiam, porque sujavam o chão ou rachavam as calçadas.



Antigamente entendia-se porque mosquitos e tanajuras saiam de suas casas em tempo de mudanças.

Antigamente.

Claro que o progresso é o caminho natural. Outros dirão que tudo tem um começo, um meio e um fim.

Claro que muitos dirão que hoje está melhor ou pior; não é esta a questão, mas o quanto estamos passando, ou repassando em sofrimento, para manter a melhoria.

Não é o carro novo que temos que esquecer e voltar ao lombo do cavalo. Não é o computador que temos que esquecer e voltar as velhas formas de comunicação.

Não é o equipamento médico sofisticado, que temos que esquecer e apelar para os milagres.
A lei é de evolução.

Em nome do poder e do prazer, criamos, levamos e trazemos sofrimento sem utilidade. De nada adianta ações isoladas para diminuir a dor, se não houver uma maior inclusão, uma maior união, desde o mais consciente até o menos consciente. O que se discute é o desequilíbrio no trato com a vida.
É a falta de tempo para conhecer-se a sí mesmo, conforme ensinado, para que possa questionar o universo.
É o desrespeito consigo e com o todo.


....................................


Ao primeiro trovão mais forte nos apavoramos, igualzinho aos nossos antepassados das cavernas. Pela falta de conhecimento.

Ao primeiro calor mais forte e entramos em pânico em busca da solução rápida (o ventilador, o banho, o condicionador de ar, a sombra da árvore, etc).

Tá bom, mas... E depois? Volta o mêdo? Qual a solução?



A primeira falta de água, o corre-corre prá solução rápida (encher logo meu tanque, meu poço, guardar, meu...). O susto!

Tá bom, mas... E depois?
Ao primeiro ....

Sim, lá estamos nós outra vez no pensamento isolado, na solução isolada, no meu grupo, minha casa, minha família, meu, minha....


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Será que esquecemos tudo que já aprendemos?

“sua mãe nunca lhe ensinou a não brincar com comida?” (Frase do filme Rei Leão).

“você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa” (Livro Pequeno Príncipe).

“... de que adianta construir arranha-céus, se não existem humanos para morar neles? (Livro Olhai os lírios do campo)



“...o grau de liberdade é diretamente proporcional ao grau de responsabilidade”.


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Esta semana conversando com um professor escutava: “Chamei uma das mães à escola e a mãe me informou que não consegue controlar seu filho menor.”


Sendo assim, o professor não consegue ensinar sem o apoio doméstico;

Os parentes já se tornam cada vez mais raros quando se trata desse tipo de apoio;

O policial não consegue sem o apoio do Estado;

O Estado não consegue sem o apoio da Justiça; e as Leis não atingem o equilíbrio social, dentro da liberdade, responsabilidade e no tempo necessário.

E a sociedade tenta resolver como pode....

“ Como resolver se temos pouca união, se cada vez mais nos aprisionamos em grupos específicos, comodidades cada vez mais descartáveis, e nos conhecemos menos?



Não devemos esquecer como nos foi ensinado, “existe uma ligação e uma lição em tudo”.

Tempo para tudo...

O tempo da inquietação passa em seu tempo natural.

Temos que voltar a aprender a nos aclamar, nos aquietar, saber esperar, aprender a sermos pacientes; para entender e ajudar na construção universal.

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Já estamos aprendendo a “criar” e cultivar a vida; porém temos que entender a independência e ao mesmo tempo união de tudo isto.

Como é que se pode tirar a vida do animal, do vegetal e não sentir isto; e não respeitar isto?

Se isso continuar, logo estaremos sem nenhuma companhia e será o fim.


Temos que saber que não temos nada aqui e entendermos que somos parte do todo aqui.


Temos que voltar a entender nossa ligação com tudo e nos comportar como amigos e irmãos.

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Vamos escutar o próximo e conversar mais com os outros, escutar mais a natureza.

Aprender a ensinar o que aprendemos.

Aprender a servir.

Aprender a cuidar melhor da vida.
Tornar-se amor na criação.


Evoluir.

CERTIDÃO DA VAL


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ESTATUTO SOCIAL DOS VOLUNTÁRIOS AMIGOS DA LUZ

ESTATUTO SOCIAL DOS VOLUNTÁRIOS AMIGOS DA LUZ

Capítulo I - Da denominação, sede e fins

Art. 1º - A Associação Voluntários Amigos da Luz, doravante designada Amigos da Luz, constituída em 14 de Março de 2008, com personalidade jurídica de direito privado, com fins não econômicos e duração por tempo indeterminado, com sede e foro no município de Recife, Estado de Pernambuco, regida pelo presente estatuto, seu Regimento Interno e pela legislação em vigor.
Art. 2º - A Amigos da Luz tem por finalidade:
a) promover assistência social;
b) promover, apoiar e incentivar ações gratuitas no campo da educação complementar;
c) promover, apoiar e incentivar ações gratuitas no campo da saúde complementar;
d) promover e apoiar o voluntariado;
e) desenvolver e apoiar ações voltadas para a geração de trabalho e renda;
f) desenvolver ações voltadas ao desenvolvimento econômico e social e ao combate à fome e à pobreza;
g) desenvolver e apoiar ações voltadas ao combate à miséria e melhoria das condições de moradia;
h) promover a segurança alimentar e nutricional complementar;
i) estimular e desenvolver atividades físicas, recreativas, culturais e de esportes para crianças, jovens e adultos;
j) promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais;
k) promover a defesa e conservação de bens e direitos sociais, coletivos e difusos, relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos;
l) estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, participando junto a outras entidades, de atividades que visem o interesse comum;
m) qualificar, requalificar, alfabetizar e profissionalizar o nível educacional e cultural dos adultos, jovens e idosos e portadores de deficiência, por meio de educação complementar;
n) realizar convênios que promovam a educação, através de contratos com instituições privadas ou públicas no âmbito municipal, estadual, federal ou internacional, para realização de projetos de interesse das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos adultos, dos portadores de deficiência e dos idosos;
o) experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
p) promover a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico e artístico;
q) desenvolver e apoiar estudos e pesquisas educativas e sócio-econômicas;
r) buscar apoio, nacional e internacional, para o desenvolvimento de suas atividades;
s) promover a distribuição de produtos e serviços, pertinentes a sua área de atuação;
t) realizar cursos seminários, simpósios e congressos voltados para os fins elencados nas alíneas anteriores;
Parágrafo único - A Amigos da Luz não distribui entre os seus associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e os aplica integralmente na consecução do seu objetivo social.
Art. 3º - No desenvolvimento de suas atividades, a Amigos da Luz observará o princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência e não fará qualquer discriminação de raça, cor, gênero ou religião.
Parágrafo único – A Amigos da Luz se dedica às suas atividades por meio de execução direta de projetos, programas ou planos de ações, por meio de doações de recursos físicos, humanos ou financeiros, ou prestações de serviços intermediários de apoio a outras organizações com fins não econômicos e através de convênios com órgãos do setor público que atuam em áreas afins.
Art. 4º - A Amigos da Luz terá um Regimento Interno que, aprovado pela Assembléia Geral, disciplinará seu funcionamento, conforme as normas estabelecidas no presente Estatuto.
Art. 5°- A Amigos da Luz disciplinará seu funcionamento por meio de ordens normativas, emitidas pela Assembléia Geral, e ordens executivas, emitidas pela Diretoria.
Art. 6° - A fim de cumprir suas finalidades, a Amigos da Luz se organizará em tantas unidades de prestação de serviço, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelas disposições estatutárias.

Capítulo II - Da constituição social

Art. 7º - A Amigos da Luz é constituída por ilimitado número de associados, os quais serão distribuídos nas seguintes categorias:
I. Associado Fundador, pessoa física, com direito de voz e voto em todas as instâncias.
II. Associado Efetivo, pessoa física ou jurídica, com direito de voz e voto em todas as instâncias, que venha a se associar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, decorridos do registro em cartório do presente estatuto, a convite da Diretoria.
III. Associado Contribuinte, pessoa física ou jurídica, somente com direito de voz, que venha a solicitar sua adesão, mediante aprovação da Diretoria.
IV. Associado Voluntário, pessoa física ou jurídica, somente com direito de voz, que venha a compor os serviços voluntários da Amigos da Luz, no desenvolvimento de suas atividades.
V. Associado Benemérito, pessoa física ou jurídica, indicado pela Diretoria e ratificado em Assembléia Geral, somente com direito de voz, que faça jus a este título e tenha prestado relevantes serviços a Amigos da Luz.
Art. 8º - Todos os associados na forma de pessoa jurídica serão representados através de pessoa física indicada pela mesma.
Art. 9º - Poderão se associar à Amigos da Luz todos que desenvolvam trabalhos relacionados com os objetivos sociais da entidade, desde que aprovados pela Diretoria.

Capítulo III - Da admissão, suspensão, exclusão, direitos e deveres

Art. 10º - A admissão de novos associados far-se-á mediante requerimento, dirigido à Diretoria da Amigos da Luz, subscrito por, no mínimo, um associado.
Art. 11º - Quando o associado infringir o presente Estatuto ou venha exercer atividades que comprometam a ética, a moral, o patrimônio ou as finanças da Amigos da Luz, o mesmo será passível de sanções da seguinte forma:
I- advertência por escrito;
II- suspensão de seus direitos por tempo determinado;
III- exclusão do quadro de associados.
Parágrafo primeiro - Considera-se falta grave, passível de exclusão, provocar ou causar prejuízo moral, material ou patrimonial a Amigos da Luz.
Parágrafo segundo – Ao associado caberá o direito de apresentar suas razões de defesa junto à Diretoria, que dará encaminhamento ao caso.
Art. 12º - A advertência, por escrito, será elaborada pela Diretoria, com aviso de recebimento, informando o motivo.
Art. 13º - Ocorrendo repetição do fato, o associado será suspenso dos seus direitos, pela Diretoria, por um prazo não superior a 120 (cento e vinte) dias corridos, com exposição de motivos.
Art. 14º - Perdurando o fato, ou no cometimento de mais transtornos, no prazo de doze (12) meses corridos, o associado será conduzido à Diretoria, para pautar sobre o seu direito de defesa.
Art. 15º - O associado excluído poderá retornar ao quadro de associados, após 03 (três) anos de afastamento, devendo cumprir o que prevê o Artigo 11º do presente estatuto.
Art. 16º - Quando o associado excluído estiver lotado em projetos ou programas, os seus direitos de participação serão suspensos por prazo de até 90 (noventa) dias, podendo ser reconduzido, conforme definição da Diretoria, e ratificação da Assembléia Geral.
Art. 17º - O associado pode desligar-se do quadro de associados mediante manifestação por escrito através de carta, por ele assinada ou por seu representante legal, dirigida à Secretaria da Amigos da Luz, solicitando o seu afastamento temporário ou definitivo.
Parágrafo único - Antes do desligamento do associado deverá ele efetuar a prestação de contas, no caso de estar no exercício de cargo ou lotado em projeto.
Art. 18° - A exclusão do associado ocorrerá por:
I – dissolução da pessoa jurídica;
II – deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso e permanência na entidade;
Parágrafo Primeiro - A exclusão do associado ocorrerá por decisão de mais de 50 % (cinqüenta por cento) da Assembléia Geral, expressamente convocada para esta finalidade.
Parágrafo Segundo - Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma prevista na lei ou no Estatuto.

Capítulo IV - Dos direitos e deveres dos associados

Art. 19º - São direitos dos associados, quites com suas obrigações sociais:
I – fazer parte das atividades desenvolvidas pela Amigos da Luz;
II – participar com direito de voz e voto de suas reuniões e assembléias gerais, observado o disposto no Capítulo II deste Estatuto;
III – candidatar-se aos cargos eletivos, desde que em pleno gozo de seus direitos;
IV- receber informações referentes à administração da Amigos da Luz e sobre suas atividades;
V - ter acesso a todos os livros de natureza contábil e financeira, bem como de resultados de auditoria independente e a todos os planos, relatórios, prestações de contas da Amigos da Luz, desde que acompanhado, na Associação, por um membro da Diretoria e em pleno gozo dos direitos regidos neste Estatuto.
VI - apresentar propostas, programas e projetos de ação para a Amigos da Luz.
Art. 20° - São deveres dos associados:
I - cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Estatuto e do Regimento Interno;
II- acatar as decisões da Diretoria;
III- cooperar para o desenvolvimento e maior prestígio da Amigos da Luz e difundir seus objetivos e ações, não envolvendo o seu nome em campanhas de interesse político-partidário;
IV- manter atualizados seus dados cadastrais;
V- zelar pela história e patrimônio da entidade;
VI- participar das atividades da Amigos da Luz, cooperando para o seu desenvolvimento;
VII - cumprir pontualmente com a modalidade de contribuição a que tiver se comprometido e quaisquer outras obrigações que houver assumido.
Parágrafo único – no caso do Associado Contribuinte, Voluntário ou Benemérito, indicado pela Assembléia Geral para cargo eletivo, terá direito de voz e voto, por prazo determinado, conforme disposto no parágrafo primeiro do Art.29.
Art. 21º - Os associados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelos encargos da Amigos da Luz, nem por atos praticados pelos seus dirigentes.

Capítulo V - Da estrutura organizacional e administrativa

Art. 22° - A administração da Amigos da Luz será efetuada através de:
I - Assembléia Geral;
II - Diretoria;
III - Conselho Fiscal;
Parágrafo único – A Amigos da Luz não remunera, sob qualquer forma, os cargos de sua Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como as atividades dos seus associados, cujas atuações são inteiramente gratuitas, exceto em situações relevantes como especifica o Artigo 49º.
Art. 23°-– A Assembléia Geral, órgão soberano da Amigos da Luz, será composta por Associados Fundadores, Efetivos, Contribuintes, Voluntários e Beneméritos, em pleno gozo de seus direitos estatutários.
Parágrafo único _ Os Associados Contribuintes, Voluntários e Beneméritos poderão fazer parte da Diretoria, desde que indicados pela mesma e ratificados em Assembléia Geral.
Art. 24° - Compete à Assembléia Geral:
I - eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal, a cada 03 (três) anos;
II – decidir sobre as reformas do Estatuto, na forma do Art. 48;
III - decidir sobre a extinção da Amigos da Luz, nos termos do Art. 47;
IV – decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar, ou permutar bens patrimoniais;
V – aprovar o Regimento Interno;
VI – fixar as diretrizes gerais e administrativas a serem seguidas pela Diretoria.
VII – analisar e aprovar o relatório anual da Diretoria, bem como seu programa anual e plurianual de atividades;
VIII- ratificar proposta, apresentada pela Diretoria, de concessão do título de Associado Benemérito.
Art. 25° - A Assembléia Geral se realizará, ordinariamente, uma vez por ano para:
I. aprovar a proposta de programação anual da Amigos da Luz, submetida pela Diretoria;
II. apreciar o relatório anual da Diretoria.
III. discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal;
IV. ratificar propostas apresentadas pela Diretoria;
Art. 26° - A Assembléia Geral se realizará, extraordinariamente, quando convocada:
I- pela Diretoria;
II- pelo Conselho Fiscal;
III- por requerimento de 20 % dos associados quites com suas obrigações sociais.
Parágrafo único _ A Assembléia Geral se reunirá, em primeira convocação, com mais de 50 % (cinqüenta por cento) dos associados e, em segunda convocação, com qualquer número de associados, exceto para eleição de Diretoria e Conselho Fiscal.
Art. 27° - A convocação da Assembléia Geral será feita por meio de edital afixado na sede da Amigos da Luz ou publicado na imprensa local, ou através de carta registrada, dirigida aos associados quites com suas obrigações sociais, ou divulgação no site da Amigos da Luz, ou envio de e-mail, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
Art. 28° - A Amigos da Luz adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes, a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e vantagens pessoais em decorrência da participação nos processos decisórios.
Art. 29° - A Diretoria, eleita pelos Associados Fundadores e Efetivos, será constituída por:
I - Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – Secretário;
IV – Tesoureiro;
Parágrafo primeiro - O mandato da Diretoria será de 03 (três) anos, sendo vedada mais de uma reeleição consecutiva.
Art. 30° - Compete à Diretoria:
I – elaborar e submeter à Assembléia Geral a proposta de programação anual da Amigos da Luz;
II – executar a programação anual de atividades da Amigos da Luz;
III – elaborar e apresentar à Assembléia Geral o relatório anual;
IV – reunir-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de interesse comum;
V – contratar e demitir funcionários;
VI – regulamentar as ordens normativas da Assembléia Geral e emitir ordens executivas para disciplinar o funcionamento interno da Amigos da Luz;
VII – efetuar a indicação para Associado Benemérito, submetendo-a à Assembléia Geral;
VIII_ remeter ao Conselho Fiscal, para análise e aprovação, a prestação de contas efetuada pelo Tesoureiro, no prazo de 08 (oito) dias do seu recebimento.
IX _ contratar serviços de terceiros.
Art. 31° - A Diretoria se reunirá no mínimo uma vez a cada 02 (dois) meses.
Art. 32° - Compete ao Presidente da Amigos da Luz:
I – representar a Amigos da Luz, judicial e extrajudicialmente;
II – cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;
III – presidir a Assembléia Geral;
IV – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
V - coordenar a execução das atividades administrativas da Amigos da Luz;
VI – homologar a contratação e demissão de funcionários;
VII – definir e organizar o quadro administrativo e a contratação de serviços de terceiros;
VIII – instituir e coordenar programas e projetos;
IX – elaborar e implementar política de comunicação e informação da Amigos da Luz, de acordo com as diretrizes emanadas pela assembléia geral;
X – coordenar as atividades de captação de recursos da Amigos da Luz;
XI – elaborar pareceres técnicos, em conjunto ou isoladamente, sobre projetos e atividades da Amigos da Luz e de terceiros;
XII – providenciar a elaboração do Regimento Interno, para aprovação pela Assembléia Geral;
XIII – aceitar doações, desde que as mesmas não comprometam a autonomia e independência da Amigos da Luz;
XIV – elaborar programas anuais e plurianuais de trabalho e relatórios anuais da Diretoria;
XV – assinar, juntamente com o Tesoureiro, os cheques emitidos pela Amigos da Luz;
XVI_ responder pela guarda, conservação e correta utilização de bens imóveis, móveis e semoventes, sob sua responsabilidade;
XVII _ prestar contas de sua gestão, antes de passar a administração da Amigos da Luz ao seu sucessor, apresentando o inventário, o relatório de atividades e o demonstrativo financeiro da Tesouraria, quando encerrará suas atribuições.
Art.33° - Compete ao Vice-Presidente:
I – substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;
II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;
III – prestar, de modo geral, sua colaboração ao Presidente;
IV - assinar juntamente com o Tesoureiro, cheques emitidos pela Amigos da Luz, quando da ausência ou impedimento do Presidente
Art. 34° - Compete ao Secretário:
I– secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral e redigir as atas;
II_ zelar pelo arquivo e pela documentação;
III– publicar todas as notícias das atividades da Amigos da Luz;
Art. 35° - Compete ao Tesoureiro:
I – arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração da Amigos da Luz;
I – pagar as contas da Amigos da Luz, desde que autorizadas pelo Presidente;
III – apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados;
IV – apresentar ao Conselho Fiscal a escrituração da Amigos da Luz, incluindo os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
V – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à Tesouraria;
VI – assinar, conjuntamente com o Presidente, os cheques emitidos pela Amigos da Luz;
VII– manter todo o numerário em estabelecimento de crédito, exceto o correspondente ao fundo de movimentação, que não pode ser superior a 02 (dois) salários mínimos, para eventuais despesas necessárias à realização dos objetivos da Amigos da Luz;
VIII – apresentar à Diretoria, até o 10° dia de cada mês, a prestação de contas relativa ao mês anterior;

CAPÌTULO VI - Do Conselho Fiscal

Art. 36° - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização financeira da Amigos da Luz, sendo composto por 03 (três) membros, em igual nível hierárquico, eleitos pela Assembléia Geral com seus respectivos suplentes.
Parágrafo 1° - O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria.
Parágrafo 2° - Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até o seu término.
Parágrafo 3° - Não poderão integrar o Conselho Fiscal os membros da Diretoria, nem os seus cônjuges ou parentes até o terceiro grau consangüíneo ou por afinidade;
Art. 37° - Compete ao Conselho Fiscal:
I – auxiliar a Diretoria na administração da Amigos da Luz, analisando e fiscalizando suas ações e prestações de contas;
II – examinar os livros de escrituração da Amigos da Luz;
III – opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para a Diretoria da Amigos da Luz;
IV – requisitar ao Tesoureiro, a qualquer tempo, documentação comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela Amigos da Luz;
V – acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;
VI – convocar extraordinariamente a Assembléia Geral;
VII – supervisionar o cumprimento das atribuições do Tesoureiro;
VIII _analisar e aprovar a prestação de contas, no prazo de 20 (vinte) dias após o seu recebimento.
Parágrafo 1° - O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada 06 (seis) meses e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação do Presidente;
Parágrafo 2° - As prestações de contas deverão observar os princípios fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade.
Parágrafo 3° - Ao final de cada exercício, a Amigos da Luz dará publicidade do relatório de atividades e das demonstrações financeiras, incluindo as certidões de débitos junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, colocando-os para exame de qualquer cidadão.

Capítulo VII - Do processo eleitoral

Art. 38° - As eleições para a Diretoria e Conselho Fiscal da Amigos da Luz ocorrerão a cada 03(três) anos, em Assembléia Geral, por aprovação de mais de 50 % (cinqüenta por cento) dos votos dos associados com direito a voto, compondo a chapa Associados Fundadores e Efetivos, concorrendo apenas uma chapa, podendo seus membros serem reeleitos, uma única vez por igual período, no mesmo cargo.
Parágrafo único – A Assembléia Geral poderá designar/eleger Associado Contribuinte, Voluntário ou Benemérito para cargo eletivo, por prazo determinado, conforme especificado no parágrafo único do Art. 23.

Capítulo VIII - Do patrimônio e da receita

Art. 39° - O patrimônio da Amigos da Luz será constituído de bens móveis, semoventes, imóveis adquiridos, legados e doações, assim como por bens e valores que vierem a adquirir.
Art. 40° - Constituem receitas da Amigos da Luz:
I _ os auxílios, doações, produtos e serviços;
II _ a contribuição de seus associados;
III _ recursos oriundos dos termos de parcerias firmados com o poder público e privado;
IV _ recursos provenientes de doações de órgãos federais, estaduais ou municipais;
VI _ a receita patrimonial de seus bens.
Art. 41° - A Amigos da Luz aplicará integralmente todas as suas receitas no território nacional, na consecução de seus objetivos sociais, sem distribuir eventuais excedentes operacionais, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, sob nenhuma forma ou pretexto, entre seus associados, funcionários ou doadores.
Art. 42° - No caso de dissolução da Instituição, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da Lei 9.790/99, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo social.
Art. 43° - Na hipótese da Amigos da Luz obter e, posteriormente, perder a qualificação instituída pela Lei 9.790/99, Sociedade Civil de Interesse Público- OSCIP, o acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será contabilmente apurado e transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da mesma Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo social.
Art. 44° - As receitas da Amigos da Luz somente poderão ser utilizadas para manutenção e desenvolvimento de seus objetivos estatutários.
Art. 45° - As despesas da Amigos da Luz compreendem:
I- dispêndios com móveis e utensílios necessários à atividade da Amigos da Luz;
II- aquisição de materiais de expediente e outros necessários;
III- conservação do seu patrimônio;
IV- custeio de viagens, encontros, convenções, seminários, cursos e similares;
V- auxílio aos associados e comunidade em geral, quando autorizado pela Diretoria e ratificado em Assembléia Geral;
VI- pagamento de contratados, para o pleno funcionamento da Amigos da Luz, na realização de seus objetivos;
VII- ressarcimento de despesas efetuadas no exercício de trabalho de voluntariado;
VIII- outros dispêndios necessários à realização dos objetivos sociais da Amigos da Luz, desde que aprovados pela Diretoria;

Capítulo IX - Da prestação de contas

Art. 46° - A prestação de contas da Amigos da Luz observará as seguintes normas:
I – os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;
II – a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, do relatório de atividades e das demonstrações financeiras da Amigos da Luz, incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-se à disposição para o exame de qualquer cidadão.
III – a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de termo de parceria, conforme previsto em regulamento;
IV – a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme determina o parágrafo único do Art. 70 da Constituição Federal.
Art. 47° - A Amigos da Luz será dissolvida por decisão da Assembléia Geral extraordinária, especialmente convocada para esse fim, por decisão de 2/3 (dois terços) dos associados, quando se tornar impossível a continuação de suas atividades.
Art. 48° - O presente Estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por decisão de 2/3 (dois terços) dos associados, em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.
Art. 49° - A Amigos da Luz não adotará políticas de remuneração sistemática mensal de seus dirigentes, exceto nos casos excepcionais, em que estiverem prestando serviços específicos no desenvolvimento de ações e projetos da entidade, cujos serviços prestados sejam de relevância para a Amigos da Luz, respeitando-se os valores praticados pelo mercado, na região onde exercer suas atividades.
Art. 50° - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia Geral.
Art. 51° - Fica eleito o Foro da Cidade de Recife, Estado de Pernambuco, para dirimir quaisquer dúvidas ou solucionar questões que não possam ser resolvidas administrativamente.



Recife, PE, 14 de Março de 2008.

Histórico da VAL



O começo da VAL
Desde meados de 2006, começamos com alguns amigos a idéia de construção de um trabalho social voluntário para a comunidade do "Caxito", local próximo do bairro da Várzea-Recife-PE.

Existia a necessidade de fazer alguma coisa para melhorar a conscientização, cidadania, união e levar nossa solidariedade para todos. Principalmente crianças, adolescentes e famílias carentes.
Decidimos fazer!

Sabemos que é um trabalho onde a maior responsabilidade está direcionada para o governo. Como cidadãos, não poderíamos virar o rosto naquele momento. Sabíamos que poderíamos ajudar!
Reunindo mais amigos e depois de muitos encontros para o planejamento, decidimos começar...

Para iniciar esse trabalho, fizemos vários convites a outros amigos, voluntários, simpatizantes; pessoas de diversos credos, variadas idades, profissões, pensamentos, etc; entretanto e acima de tudo, unidos e com vontade de construir o melhor para as pessoas.

Durante o ano de 2007, antes de decidirmos as ações efetivas para o trabalho, fizemos diversas consultas informais, com pessoas, dirigentes, profissionais, voluntários, etc; em locais que já trabalhavam nesse sentido:
• TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco);
• Projeto Pró-Criança, Projeto do Bom pastor (Engenho do Meio);
• 3º Vara da Infância e da Juventude;
• Creches do bairro;
• ONGS semelhantes,
• Consultores, etc .
Todos nos atenderam com bastante atenção, nos dando sempre alguma boa diretriz para iniciar.

Depois de muitos encontros internos analisando informações e idéias; decidimos que o melhor seria criar um grupo com identidade própria, para o objetivo do trabalho que iríamos começar pelo Caxito.
Futuramente poderíamos levar a outros locais, caso houvesse necessidade.

Começava a burocracia necessária para formalização do grupo de voluntários: Formação da Assembléia, escolha do nome da instituição, escolha da Diretoria, criação de Estatuto, composição dos associados, aquisição do CNPJ, aluguel da sede, consultorias jurídicas, registro nas instituições governamentais, atas e mais atas de reuniões, muitas votações, muita transparência, etc.

Finalmente dia 14/03/2008 recebemos o registro de criação da ASSOCIAÇÃO VOLUNTÁRIOS AMIGOS DA LUZ , denominada VAL. Mapa no BLOG : http://www.val-recife.blogspot.com/ É uma Associação de voluntários, sem fins lucrativos, que pretende futuramente atuar em outras localidades, que necessitem desse tipo de ação e parceiros comprometidos com nosso objetivo.

São pessoas de boa vontade participando como voluntários, fazendo o melhor no pouco tempo disponível e uma coisa muito importante entre todos: UNIÃO e VONTADE para fazer o melhor. A idéia é criar o hábito de fazer o melhor para todos.
Vemos sinais de melhoria, quando sentimos nas pessoas (crianças,voluntários, pais e responsáveis) a idéia transformada em realidade e satisfação.

E conforme prevê o próprio Estatuto que está no blog, esperamos que no futuro não precisemos desse tipo de ação direta de apoio social.
Todos estão convidados para conhecer o trabalho e participar se desejarem!