quarta-feira, 6 de maio de 2009

APRENDENDO COM A VIDA (ARTIGO 004/2009)


















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Caros amigos e voluntários.


Segue um texto que recebi e que segue dentro da filosofia da VAL .

Divido com vocês.


Um grande abraço para todos.


Damião.



APRENDENDO COM A VIDA

Costuma-se algumas vezes iniciar frases com o termo “antigamente....”

Pois bem, “antigamente”:



Antigamente costumava-se olhar o meio ambiente e especular com grande certeza sobre o tempo: se choveria ou faria sol, sobre as safras se seriam boas ou ruins, sobre o calor durante os dias e as noites.

Antigamente os cientistas aguardavam as reações nas pesquisas, para torná-las públicas e seguras.

Antigamente as mães e pais acompanhavam e entendiam os filhos, existia tempo para isto.

Antigamente não se reclamava das folhas das árvores que caiam, porque sujavam o chão ou rachavam as calçadas.

Antigamente entendia-se porque mosquitos e tanajuras saiam de suas casas em tempo de mudanças.

Antigamente.


Claro que o progresso é o caminho natural.
Outros dirão que tudo tem um começo, um meio e um fim.

Claro que muitos dirão que hoje está melhor ou pior; não é esta a questão, mas o quanto estamos passando, ou repassando em sofrimento, para manter a melhoria.

Não é o carro novo que temos que esquecer e voltar ao lombo do cavalo.

Não é o computador que temos que esquecer e voltar as velhas formas de comunicação.

Não é o equipamento médico sofisticado, que temos que esquecer e apelar para os milagres.


A lei é de evolução.

Em nome do poder e do prazer, criamos, levamos e trazemos sofrimento sem utilidade.

De nada adianta ações isoladas para diminuir a dor, se não houver uma maior inclusão, uma maior união, desde o mais consciente até o menos consciente.

O que se discute é o desequilíbrio no trato com a vida.

É a falta de tempo para conhecer-se a sí mesmo, conforme ensinado, para que possa questionar o universo.


É o desrespeito consigo e com o todo.

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Ao primeiro trovão mais forte nos apavoramos, igualzinho aos nossos antepassados das cavernas. Pela falta de conhecimento.

Ao primeiro calor mais forte e entramos em pânico em busca da solução rápida (o ventilador, o banho, o condicionador de ar, a sombra da árvore, etc). Tá bom, mas... E depois? Volta o mêdo? Qual a solução?

A primeira falta de água, o corre-corre prá solução rápida (encher logo meu tanque, meu poço, guardar, meu...).
O susto!
Tá bom, mas... E depois?

Ao primeiro ....

Sim lá estamos nós outra vez no pensamento isolado, na solução isolada, no meu grupo, minha casa, minha família, meu, minha....

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Será que esquecemos tudo que já aprendemos?


“sua mãe nunca lhe ensinou a não brincar com comida?” (Frase do filme Rei Leão).

“você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa” (Livro Pequeno Príncipe).

“... de que adianta construir arranha-céus, se não existem humanos para morar neles? (Livro Olhai os lírios do campo)

“...o grau de liberdade é diretamente proporcional ao grau de responsabilidade”.

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Esta semana conversando com um professor escutava:
“Chamei uma das mães à escola e a mãe me informou que não consegue controlar seu filho menor.”

Sendo assim, o professor não consegue ensinar sem o apoio doméstico;
Os parentes já se tornam cada vez mais raros quando se trata desse tipo de apoio;
O policial não consegue sem o apoio do Estado;
O Estado não consegue sem o apoio da Justiça; e as Leis não atingem o equilíbrio social, dentro da liberdade, responsabilidade e no tempo necessário.
E a sociedade tenta resolver como pode.... “

Como resolver se temos pouca união, se cada vez mais nos aprisionamos em grupos específicos, comodidades cada vez mais descartáveis, e nos conhecemos menos?

Não devemos esquecer como nos foi ensinado, “existe uma ligação e uma lição em tudo”.

Tempo para tudo...

O tempo da inquietação passa em seu tempo natural.

Temos que voltar a aprender a nos aclamar, nos aquietar, saber esperar, aprender a sermos pacientes; para entender e ajudar na construção universal.

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Já estamos aprendendo a “criar” e cultivar a vida; porém temos que entender a independência e ao mesmo tempo união de tudo isto.

Como é que se pode tirar a vida do animal, do vegetal e não sentir isto; e não respeitar isto?

Se isso continuar, logo estaremos sem nenhuma companhia e será o fim.

Temos que saber que não temos nada aqui e entendermos que somos parte do todo aqui.

Temos que voltar a entender nossa ligação com tudo e nos comportar como amigos e irmãos.

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Vamos escutar o próximo e conversar mais com os outros, escutar mais a natureza.
Aprender a ensinar o que aprendemos.
Aprender a servir.
Aprender a cuidar melhor da vida.
Tornar-se amor na criação.
Evoluir.

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