sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ATIVIDADES NO ESPAÇO DA VAL



1º REUNIÃO DO GRUPO CURA NA VAL

Dia 03/09/2009, tivemos uma reunião de apresentação oficial do grupo CURA – Círculo de União Raio de Amor, que desde o início do ano 2009 está se preparando para atuar em atividades voluntárias de harmonização do corpo e do espírito levando saúde e bem estar.

Nesta noite foram apresentados a Direção da VAL, explicações sobre as atividades de Freqüência de Luz , Reflexologia Podal e Reiki, que podem ser utilizadas pelo grupo no espaço cedido pela VAL.

Os atendimentos não tem o objetivo de substituir a prática médica formal.

A Direção da VAL concedeu apoio para o novo grupo, que já realizou alguns atendimentos como experiência prática, e em todos os atendimentos foram bem sucedidos e elogiados pelos que foram convidados.

Lembrando mais uma vez como filosofia da VAL, que atuamos como voluntários e não existe fins lucrativos em nossas ações. Temos como objetivo voluntário ajudar as pessoas.

Estamos nos preparando para agendar apresentação de divulgação para a comunidade e para os simpatizantes da VAL; para que tenham conhecimento dessas práticas que já existem em diversos locais do país e do mundo.

Um grande abraço e continuemos unidos.

Damião.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

NÃO PERDER A MEMÓRIA – PARTE-I (ARTIGO 006/2009)




NÃO PERDER A MEMÓRIA – (PARTE-I):

Quando falamos em não perder a memória e vemos a foto do Recife dos anos 1960, fica mais fácil para a imaginação caminhar. Porém iniciaremos uma seqüência de informes sobre a região do Caxito; antigo Sitio dos Wanderley, próximo da Várzea, aqui na região metropolitana do Recife. Como forma de não perdermos esse passado na memória, e ganhar aprendizado para o presente e futuro.

Nas próximas apresentações informaremos trazendo algumas fotografias que obteremos com a comunidade para este objetivo.

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Sempre que falamos de pessoas e do passado é impossível não esquecer alguém. Porém, isso não diminui quem realmente foi ou está sendo importante para a comunidade.

Nosso objetivo é não perder alguns fatos importantes da construção da comunidade do Caxito e redondezas. Aos poucos passaremos por parte, as informações que chegam a memória, tentando ser o mais real possível.

Claro que não conheço muita coisa, muita gente e destaques.

Futuramente vocês podem me esclarecer, melhorar os relatos e trazer novos personagens.



1- O barreiro do Sr. Abílio

“O barreiro de Seu Abílio” ficava localizado onde hoje é o conjunto habitacional cidade dos mundos, próximo a rua amarela que vai da Brasilit até a avenida Afonso Olindense na Várzea.

Nesse barreiro antigamente era retirada a argila que era a matéria prima para a antiga olaria Do Sr Abílio.

O tempo foi passando, a olaria fechou e o barreiro foi tomado pelas algas e peixes.

Algumas vezes nos intervalos após o “dever de casa”, costumávamos acompanhar os colegas que iam pegar peixes ornamentais nesse barreiro: betas, tricolgate, espada sangue, guarús...

O tempo passou, o barreiro foi aterrado e foram construídos dezenas de apartamentos.



2- A padaria de “Seu Nelson”

A padaria de “Seu Nelson” ainda existe.

Fica nas proximidades onde era o barreiro do Sr Abílio, localizada na avenida barão de bonito. Para os tempos de início do Caxito Sr. Nelson e sua padaria foram muito importantes para o Caxito. Pessoa que ajudou demais muitas pessoas e famílias. Um belo exemplo de vida.

A padaria ainda continua com os filhos.



4- A “venda” de “Seu Inaldo”

A “venda” de Sr. Inaldo, foi um pequeno comércio local, que foi muito importante para a comunidade. O que eu me lembro muito importante para as crianças (eu me incluindo). Existia um “refresco” que tomávamos que era “o dez”; nunca vi tão gelado. Qualquer centavo de “cruzeiro já satisfazia a criançada e Sr. Inaldo completava a conversa (falava de muitas coisas e muita paciencia) durante o consumo.



5- O Jornalxito

O Jornalxito foi uma criação da Professora Etelvina (Tél). Incansável moradora da comunidade que ainda realiza semanalmente reunião com algumas crianças da comunidade na praça do Caxito e incentiva-as a escrever, pintar, desenhar, etc, sobre o Caxito; como forma de criar vínculo afetivo ao lugar e assim preservar e construir cidadania. Todo material produzido é transformado em um pequeno jornal, vistoriado por “Tél”, que é entregue gratuitamente pelas crianças na comunidade.



Até as próximas e um grande abraço dos que fazem a VAL.

terça-feira, 21 de julho de 2009

INFORME DA VAL Nº 008/2009

Flores de monturo VAL-2009

Flores de monturo VAL-2009

Caros amigos e voluntários.

As flores acima (não sei como se chamam), foram fotografadas em um monturo, quando caminhava. "Elas não tecem nem fiam..."
Achei-as tão simples e belas que as trouxe para vocês. "

Seguindo com as informações da VAL:


1- Tivemos mais uma vez a grande ajuda do nosso contador voluntário o Sr. Alberto, que nos auxiliou atualizando a situação quanto a documentação de declaração da Receita Federal deste ano.

2- Continuamos com as atividades de PINTURA, IOGA, REUNIÕES DO GRUPO DO CURA, etc.

3- Fomos procurados pela ONG ETAPAS, que trabalha auxiliando as ONGS no estado. Concedemos entrevista sobre as nossas atividades e quais os nossos pontos de vista para melhoria do convívio nas comunidades em que atuávamos. Futuramente após reunir com a Direção da VAL, faremos contato com a ETAPAS.

4- Nesta última sexta-feira do mês de julho NÃO teremos nossa reunião mensal. Ficará para a 1º sexta de agosto.

5-No começo do próximo mês deveremos apresentar o balanço financeiro do período.

6-Apesar de diversas dificuldades particulares, estamos planejando ainda para este mês, os contatos com as pessoas adultas da comunidade do caxito, para viabilizar atividades de aprendizagem diversas (pintura, bordado, corte de cabelo, manicure, etc) que possam ser úteis e também repassar para outros.

7-Continua interrompido o trabalho com as crianças, devido ainda não termos encontrado um espaço adequado na comunidade;porém continuamos procurando e ao mesmo tempo interagindo com as pessoas e divulgando o Projeto.


8- Dia 10/07/2009 as 19:00h foi realizada reunião utilizando a sede da VAL, para criação formal da ONG CVEC; Centro de Vivencia Ecológica e Cultural que tem a sede no cabo de Santo Agostinho, e tem como um dos objetivos continuar a preservar o meio ambiente, interagir com a comunidade local para educar nesse sentido. Já a algum tempo apoiamos o CVEC, por estar em sintonia com os objetivos da VAL e nesse momento parabenizamos a nova Direção nesse belo trabalho que deve continuar crescendo.


9- Um grande abraço para todos e vamos continuar unidos diante dos nossos objetivos.

Damião.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O TRABALHO SOCIAL VOLUNTÁRIO (Artigo 005/2009)

A teia (val jul09)

O TRABALHO SOCIAL VOLUNTÁRIO

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."

..Vem vamos embora que esperar não é fazer, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. (Geraldo Vandré)

A canção nos lembra a nossa capacidade de fazer. E dentro dessa lembrança vamos além , alertando o que Francisco de Assis e muitos outros iluminados diziam; ser melhor dar do que receber.

Lembrando da construção do hábito de realização do trabalho voluntário, temos de convir que nos tornamos melhores, quando fazemos ações dessa natureza.

Porém, é inquestionável que teremos que fazer melhorias, com motivação e prazer. Seja em que área for, seja em qualquer dia, seja por qualquer tempo. Porém fazer é a meta. Ver o resultado, torna-se a realização de todos em comunhão com o Universo.

Cada um sabe como pode ajudar...

O importante, é o compromisso dentro da capacidade de cada um.

Não adianta estar pronto e não repassar; sentimos quando estamos prontos.

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Hoje já sabemos que tudo está interligado como os fios de uma rede. Não adianta fingir que não estamos juntos. Basta qualquer média ou grande emergência social, para que nos habilitemos a ajudar o próximo; porém temos que criar ou manter o hábito de ajudar, prá fazer da melhor forma quando necessário.

Não adianta elogiar outros locais da terra e denegrir o nosso. Não adianta dizer que o jardim do vizinho é mais bonito; iniciemos o nosso pra colorir e perfumar ainda mais as ruas.

Já aprendemos que a mudança começa conosco.

Depois de receber o entendimento e praticá-lo, faz-se necessário repassar para que sejamos unos equilibrados para buscar outros degraus.

Uma observação interessante é a quantidade de bondade que recebemos nesse servir. Pelo muito pouco que experimentamos, não é fácil dizer em palavras este sentimento passado mutuamente. Ajudantes e ajudados as vezes se confundem. Conhecemos pessoas que são verdadeiras pedras angulares em nossa vida.

O trabalho voluntário não precisa da rotina, o trabalho pode ser feito em qualquer instituição ou local que precise, ou em nossa casa, ou nas ruas, qualquer lugar, que nos dê prazer e de diversas formas.

Temos ainda muitas necessidades. Também já temos muitas capacidades.

Pare, pense, faça, sorria e faça mais luz sempre que puder.

Nós podemos fazer.

...podemos num simples telefonema, informar assuntos de interesse; podemos dar uma palestra para jovens e/ou adultos; podemos através do conhecimento que já temos; podemos capacitar pessoas; podemos capacitar dirigentes; podemos opinar pra melhorar, podemos ser auxiliares de profissionais diversos...

Sabemos que existem diversas formas de trabalho voluntário.

Façamos alguma coisa, mesmo o mínimo, sem que haja a troca, sem que haja o ganho, sem que haja o retorno, sem que haja o comércio ou o negócio do lucro. Isso é voluntariado, isso constrói mais elos na teia da vida.

Um grande abraço,

terça-feira, 23 de junho de 2009

INFORME DA VAL Nº 007/2009



Caros!

Continuamos com as outras atividades sendo realizadas no espaço da VAL, conforme já relatamos nos informes anteriores.


Uma das atividades que continua é o grupo de harmonização C.U.R.A Círculo de União Raio de Amor, que está dando seus primeiros passos para se formar e utiliza a área da VAL para se reunirem.


No último dia 19/06/2009 foi realizado um encontro para o grupo do C.U.R.A com o Prof. Eduardo Chianca, sobre noções de freqüência de luz e sobre como cuidar do planeta.

Um abraço para todos.

Damião.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

INFORME DA VAL Nº 006/2009

Pássaro na chuva, água na vida1
Pássaro na chuva, água na vida2
Pássaro na chuva, água na vida3


Caros amigos e voluntários.

Permitam-me primeiramente explicar porque das fotos acima no Informe.

Como na última reunião falamos muito do tempo, da vida do meio ambiente e das mudanças.

Cremos que as imagens "Pássaro na chuva, água na vida" informa mais que as palavras sobre nossa responsabilidade e cuidado com toda vida.

Continuando...


No último dia 29/05/2009 realizamos nossa reunião da Assembléia da VAL.

Iniciamos com uma prece ao nosso Criador pedindo ajuda para o trabalho. 2- Repassamos em seguida as informações sobre o andamento dos trabalhos:

  • Deveremos continuar os contatos com os pais e/ou parentes dos alunos matriculados na VAL, que sejam adultos e da comunidade do Caxito; para reunião na VAL sobre futuras atividades de aprendizagem profissionalizante;
  • Continuaremos nesta semana a parte burocrática da VAL;
  • Agendaremos nesta quinzena uma reunião com a tesouraria e o contador para atualização da contabilidade;
  • Confirmada a possibilidade de repasse voluntário para os interessados sobre as atividades: pintura em tecido, corte e escova em cabelo, sabonete natural, etc;
  • Tínhamos dado uma parada quanto à procura de local para trabalho da VAL no Caxito, porém retomaremos a procura neste mês de junho;

GERAL: Conversamos com o grupo sobre temas diversos:

  • Continuamos com as parcerias de apoio e atividades: pintura, Ioga, Reiki, etc.
  • Conversamos sobre a importância de sermos multiplicadores quanto a melhor utilização da água e da natureza em geral;
  • Conversamos sobre a importância de continuarmos unidos com o trabalho, apesar de algumas dificuldades;

Finalizamos com uma prece de agradecimento ao Criador.

Abraço para todos,

Damião.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

INFORME DA VAL Nº 005/2009



















Reunião do Grupo de Harmonização na VAL (Maio-09)




Segue abaixo informações sobre as atividades:

Continuamos procurando um espaço na comunidade do Caxito para continuar as atividades da VAL;

Continuamos as atividades burocráticas administrativa:

Abertura de conta-corrente pessoa jurídica, em avaliação neste momento, já que teremos um custo fixo extra, podemos deixar pra depois;

Levantamento dos bens móveis da VAL para repasse ao Contador;


Breve faremos nova reunião com o Conselho Fiscal para verificação das contas;


Obs: Lembramos aos associados que quando possível atualizem a parte financeira.

Continuamos com a atividade semanal de pintura no espaço da VAL.

Estamos fazendo contatos com os pais e parentes adultos dos alunos matriculados este ano, para confirmar a possibilidade de realizar gratuitamente alguma atividade (pintura, crochê, sabonete natural, corte de cabelo, etc);

Continuamos cedendo o espaço da VAL para realização nas quartas-feiras (manhã), para atividade de Ioga para os interessados;

Continuamos cedendo o espaço da VAL para as reuniões mensais do CDV - Comitê de Valorização da Vida;

Iniciada no último dia 14/05/2009 a primeira reunião sobre planejamento das atividades com o Grupo de Harmonização; continuaremos nas quartas-feiras;


8- Iniciaremos no próximo dia 17/05/2009 o estudo sobre o livro Mãos de Luz (Barbara Ann), com o Grupo de Harmonização; continuaremos aos domingos pela manhã;


Finalizando os informes, continuamos convidando todos que queiram participar desse trabalho, que tem como objetivo básico, auxiliar todos de uma forma ampla.

Conheçam a VAL, nosso Estatuto, nossas idéias e participem da melhor forma possível.


Um grande abraço.

Damião.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

APRENDENDO COM A VIDA (ARTIGO 004/2009)


















val hd1


val hd2















val hd3


Caros amigos e voluntários.


Segue um texto que recebi e que segue dentro da filosofia da VAL .

Divido com vocês.


Um grande abraço para todos.


Damião.



APRENDENDO COM A VIDA

Costuma-se algumas vezes iniciar frases com o termo “antigamente....”

Pois bem, “antigamente”:



Antigamente costumava-se olhar o meio ambiente e especular com grande certeza sobre o tempo: se choveria ou faria sol, sobre as safras se seriam boas ou ruins, sobre o calor durante os dias e as noites.

Antigamente os cientistas aguardavam as reações nas pesquisas, para torná-las públicas e seguras.

Antigamente as mães e pais acompanhavam e entendiam os filhos, existia tempo para isto.

Antigamente não se reclamava das folhas das árvores que caiam, porque sujavam o chão ou rachavam as calçadas.

Antigamente entendia-se porque mosquitos e tanajuras saiam de suas casas em tempo de mudanças.

Antigamente.


Claro que o progresso é o caminho natural.
Outros dirão que tudo tem um começo, um meio e um fim.

Claro que muitos dirão que hoje está melhor ou pior; não é esta a questão, mas o quanto estamos passando, ou repassando em sofrimento, para manter a melhoria.

Não é o carro novo que temos que esquecer e voltar ao lombo do cavalo.

Não é o computador que temos que esquecer e voltar as velhas formas de comunicação.

Não é o equipamento médico sofisticado, que temos que esquecer e apelar para os milagres.


A lei é de evolução.

Em nome do poder e do prazer, criamos, levamos e trazemos sofrimento sem utilidade.

De nada adianta ações isoladas para diminuir a dor, se não houver uma maior inclusão, uma maior união, desde o mais consciente até o menos consciente.

O que se discute é o desequilíbrio no trato com a vida.

É a falta de tempo para conhecer-se a sí mesmo, conforme ensinado, para que possa questionar o universo.


É o desrespeito consigo e com o todo.

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Ao primeiro trovão mais forte nos apavoramos, igualzinho aos nossos antepassados das cavernas. Pela falta de conhecimento.

Ao primeiro calor mais forte e entramos em pânico em busca da solução rápida (o ventilador, o banho, o condicionador de ar, a sombra da árvore, etc). Tá bom, mas... E depois? Volta o mêdo? Qual a solução?

A primeira falta de água, o corre-corre prá solução rápida (encher logo meu tanque, meu poço, guardar, meu...).
O susto!
Tá bom, mas... E depois?

Ao primeiro ....

Sim lá estamos nós outra vez no pensamento isolado, na solução isolada, no meu grupo, minha casa, minha família, meu, minha....

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Será que esquecemos tudo que já aprendemos?


“sua mãe nunca lhe ensinou a não brincar com comida?” (Frase do filme Rei Leão).

“você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa” (Livro Pequeno Príncipe).

“... de que adianta construir arranha-céus, se não existem humanos para morar neles? (Livro Olhai os lírios do campo)

“...o grau de liberdade é diretamente proporcional ao grau de responsabilidade”.

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Esta semana conversando com um professor escutava:
“Chamei uma das mães à escola e a mãe me informou que não consegue controlar seu filho menor.”

Sendo assim, o professor não consegue ensinar sem o apoio doméstico;
Os parentes já se tornam cada vez mais raros quando se trata desse tipo de apoio;
O policial não consegue sem o apoio do Estado;
O Estado não consegue sem o apoio da Justiça; e as Leis não atingem o equilíbrio social, dentro da liberdade, responsabilidade e no tempo necessário.
E a sociedade tenta resolver como pode.... “

Como resolver se temos pouca união, se cada vez mais nos aprisionamos em grupos específicos, comodidades cada vez mais descartáveis, e nos conhecemos menos?

Não devemos esquecer como nos foi ensinado, “existe uma ligação e uma lição em tudo”.

Tempo para tudo...

O tempo da inquietação passa em seu tempo natural.

Temos que voltar a aprender a nos aclamar, nos aquietar, saber esperar, aprender a sermos pacientes; para entender e ajudar na construção universal.

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Já estamos aprendendo a “criar” e cultivar a vida; porém temos que entender a independência e ao mesmo tempo união de tudo isto.

Como é que se pode tirar a vida do animal, do vegetal e não sentir isto; e não respeitar isto?

Se isso continuar, logo estaremos sem nenhuma companhia e será o fim.

Temos que saber que não temos nada aqui e entendermos que somos parte do todo aqui.

Temos que voltar a entender nossa ligação com tudo e nos comportar como amigos e irmãos.

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Vamos escutar o próximo e conversar mais com os outros, escutar mais a natureza.
Aprender a ensinar o que aprendemos.
Aprender a servir.
Aprender a cuidar melhor da vida.
Tornar-se amor na criação.
Evoluir.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

INFORME DA VAL Nº 004/2009

Caros amigos.

Dia 24/04/2009 realizamos mais uma reunião da Assembléia na VAL conforme abaixo:

1-Iniciamos com uma prece de agradecimento.

2-Informes gerais sobre o trabalho da VAL:
Andamento sobre o Projeto Luz e Cidadania com as crianças;
Situação financeira da VAL (balanço será apresentado conforme prazo do Estatuto);

3- Deverá ser agendada em breve reunião com o Conselho Fiscal;

4- Continuação da procura de um local na comunidade do Caxito ou próxima, para realização das atividades;

5- Decisão para apresentação de eventos diversos na sede da VAL, seguindo as diretrizes do Estatuto da VAL;

6- Foram sorteados 4 livros "Sete fôlegos de um matuto" de Antonio Calixto; Lembramos que ainda temos para venda os livros e as camisas da VAL, para venda por R$10,00; como forma de ajudar ao Projeto.

7-Finalizamos com uma prece de agradecimento.



Fica para todos o convite para conhecer o trabalho da VAL quando possível.

Continuemos unidos e servindo da melhor forma.

Um abraço,
Damião.

terça-feira, 14 de abril de 2009

VAMOS CUIDAR DA VIDA?














Belas imagens, do Sr. Eugenio Arantes de Melo, Ipatinga-MG.

Caros amigos e voluntários.

Quando chega o final da semana, quem não gostaria de acordar, abrir a janela e observar a paisagem do campo com árvores, com frutos, o vento batendo no rosto e o cheiro de uma comida saborosa vindo da cozinha?
Tomar a refeição matinal, sair fora da casa e sentir a natureza de diversas formas: a sombra das árvores, o canto do mais simples dos pássaros, sentar na relva e ler um livro, conversar com amigos, tirar uma fruta madura direto da árvore; ou mesmo se divertir praticando algum esporte, brincar com os animais, em seguida mergulhar no riacho limpinho e agradecer ao Criador?
Bom não é?

Porém faz-se necessário que cuidemos uns dos outros, faz-se necessário escolher o lugar, plantar e cuidar, para que haja colheita. Cada um fazendo fazendo sua parte, para continuar a existencia.
O momento é de ação e de manter o equilíbrio.
Somos e estamos todos no mesmo ninho.
Vamos cuidar da vida?

É para isso que estamos convidando todos para ajudar de alguma forma a preservar o meio ambiente, o local onde estivermos, a terra...

DIA 22 DE ABRIL É O DIA DA TERRA.

PLANTAR ÁRVORES É O PRESENTE
QUE QUEREMOS LHE OFERECER,
COMO DEMONSTRAÇAO DE GRATIDÃO
POR TUDO QUE ELA
NOS DÁ.

Sendo assim, a VAL repassa a todos o convite para o evento que será realizado no CVA-Cento de Vivência Ambiental, localizado no Cabo de Santo Agostinho.

Por isso, dia 21 /04 (feriado) teremos a oportunidade de plantar mudas de árvores como presente a nossa terra.
Nossa amiga Goretti ( representando o movimento ame a mãe terra), está coordenando o evento. Segue o convite abaixo.

CONVITE
VENHAM PLANTAR ÁRVORES!!!
LOCAL: FUTURO CENTRO DE VIVENCIA ECOLOGICA – CABO
DIAS: 21 E 22/04/09


ROTEIRO PARA CHEGAR AO C.V. E
( AINDA CONHECIDO COMO SITIO DE GORETTI)
REFERÊNCIA
INDO PELA PE 60 SENTIDO CIDADE DO CABO /PORTO DE GALINHAS O C.V.E , FICA DO LADO OPOSTO AO SHOPING COSTA DOURADA. A ENTRADA PARA ESTE , EXATMENTE AO LADO DA PASSARELA QUE CRUZA ESSA PE, NA ALTURA DA VILA DO ROSÁRIO (ESSA VILA FICA + OU – 300M APÓS O SHOPPING). NA PASSARELA ( DO LADO OPOSTO AO SHOPING) SOBE UMA LADEIRA AO LADO DO ARMAZÉM DE SEU DUDA. O C.V.E FICA A 300 METROS APÓS SUBIR A LADEIRA.
OBS: INDO DE CARRO, FAZER O RETORNO NO POSTO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA NA ENTRADA DE GAIBU, RETORNA ATE A PASSARELA.
COLOCAREMOS PLACAS INDICATIVAS .
Abraço, para todos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O QUE ENSINAR? (ARTIGO 003/2009)



















"É necessário toda uma aldeia para educar uma criança." (ditado africano)

Estamos em tempo de muitas mudanças, acompanhadas de grande velocidade.
Os grupos que promovem o lazer, empenham-se cada vez mais em trazer novidades para entreter, em trazer comodidades cadavez mais instantâneas, em promover ilusões como coisa real.

Diante de continuada exposição para crianças e jovens, sem a informação clara do preço que se paga, o prejuízo torna-se maior e iniciam-se os conflitos na família e no meio social.

Quando se atinge o sentimento em demasia, existe a facilidade em se perder a razão.

Faz-se necessário e urgente a educação, como ferramenta de mudança para alcançar o equilíbrio.

A pergunta que se faz é o que ensinar e como ensinar.

Parte do texto abaixo, direciona também nesse sentido.


Globalização: Um jeito novo de se viver
Por: Gelci Agne

Globalização: Um jeito novo de se viver na família, na escola e na sociedade.
Que pedagogia pode nos amparar?
Vivemos o tempo da globalização. É possível tomar café brasileiro, numa xícara chinesa, vestido de algodão indiano, fumar charuto cubano e visitar um show-room ou tratar de negócios num show business norte-americano da varanda de casa, afirma Edgar Morin. O que acontece no Japão imediatamente toma-se conhecimento no Brasil. Ou ainda, é possível tomar café da manhã no Brasil, almoçar nos Estados e jantar na Europa. Velocidade semelhante à aéreo-dinâmica acontece nas informações, seja por meio de satélites, de ferramentas virtuais, áudio-visuais ou outros sistemas ultramodernos similares, os quais a informação neste momento, ainda não nos oportuniza.
Muito embora a informação ocorra entre todos os continentes quase que instantaneamente, a formação dos seres humanos, segue a passos lentos, bem como o acesso aos espaços de efetiva formação humana. Os recursos tecnológicos, a telecomunicação, a mídia, os avanços científicos enfim, adentram todas as áreas do conhecimento humano e, permitem operações até pouco tempo inimagináveis.
O mundo ficou menor. Encurtou-se as fronteiras físicas, mas infelizmente, aumentou-se o distanciamento entre os seres humanos. A diferença social é gritante no mundo inteiro. Os países mais ricos, localizados acima da Linha do Equador oportunizam melhor qualidade de vida aos seus habitantes, enquanto nos países mais pobres, ao Sul da Linha do Equador, a injustiça social deixa à margem a maior parte de sua população excluída do direito a uma vida digna.
A vida de alguns tem mais valor que a de outros. Se de um lado a Ciência avança ao perscrutar caminhos novos, como as células tronco, por exemplo. Pergunta-se: para a vida de quem? Quem de fato tem acesso à saúde digna, garantida na Constituição Federal?
Globalizou-se a miséria paralelamente e, pela lógica do sistema capitalista a exclusão social faz parte do processo de evolução, contando que o lucro de alguns poucos seja garantido, não importa se às custas da miséria, da doença e da fome de muitos seres humanos ou da destruição da Natureza.
Neste cenário, estabelece-se um aparthaid dissimulado. Como não bastasse a profundidade das feridas causadas no tecido social, além do estresse da competitividade, produz ainda a intolerância e o desrespeito às diferenças. Daí advém o preconceito social, racial, aos idosos, às pessoas com necessidades especiais, ou com HIV, a questão de gênero e a xenofobia entre outras.
Vivemos um mundo da plasticidade. O plástico, o descartável, o bonito, o show, muitas luzes e fogos para iluminar a escuridão que adentra as relações humanas, onde a plasticidade necessária, não há. Ao contrário, o diálogo, a solidariedade e o afeto, estão afetados pela indiferença e o individualismo. O ser humano vem perdendo sua essência, em detrimento à aparência. O ‘parecer-ser’ inda que efêmero, vem fazendo a cabeça de jovens e adultos, indistintamente. Se a cirurgia plástica alcança quase que a eternidade da beleza física, não se percebe os mesmos avanços na construção interior, nas relações afetivo-emocionais e sociais.
A desvalorização da vida e o esvaziamento do ser, cederam espaço à insatisfação pessoal e por conseguinte, à droga e à violência urbana.
Um mundo onde todos têm que ser bem sucedidos e logo, porque todos têm pressa e muita pressa, o trânsito tornou-se o maior vilão. A cada dia deixa um rastro de sangue ao ceifar vidas e produzir uma multidão de mutilados, entre os quais, as maiores vítimas são os jovens.
Neste espaço de convivência social, a falta de tempo para as coisas simples da vida familiar e social, associado à influência que os meios de comunicação provocam pela alienação em decorrência da falta de seletividade ou reflexão sobre como os retalhos estão sendo costurados, tem gerado uma sociedade de ânimos exacerbados, doenças, pessoas insatisfeitas e muitos infelizes.
Este é o mundo que aí está. Um mundo de mudanças radicais na família e na sociedade. A escola como peça integrante deste sistema de relações sociais, à medida que recebe também emite influências. Esta reflexão no entanto, não tem a mínima intenção de adentrar pela questão político-educacional do sistema de ensino em vigor no estado ou no país. Despretensiosamente, o desejo aqui é um simples repensar da prática pedagógica, refletir sobre as limitações sentidas no cotidiano do contexto escolar, diante dessa avalanche de mudanças. Nesta perspectiva, buscar respostas à pergunta que não quer calar: qual a Pedagogia possível para dar suporte aos medos, as frustrações e a desesperança dos educadores e educadoras?
Qual a Pedagogia capaz de atender os anseios e necessidades dos educandos e educandas? E ainda ao mesmo tempo, provocar a realização da função social da escola como agente de transformação social? Qual a Pedagogia capaz de libertar os sujeitos das amarras desta história concreta que vai se escrevendo no dia a dia de nossa sociedade? Primeiro, para escrever conscientemente, a história no dia a dia, há que fazer-se a leitura deste mundo e compreendê-la com todas as suas imbricações, como construção coletiva. Segundo, de posse desta leitura, perceber-se como parte integrante desta história que está sendo construída com ou sem a sua participação e, então como sujeito, perguntar-se: Que história escrevo com o meu trabalho diário no convívio com os demais atores sociais que fazem parte deste contexto?
Inquietações, angústias, responsabilidades... e, em meio a tantas incertezas, a certeza: faz-se necessário uma dupla libertação: a liberdade no fazer-que-pedagógico e um fazer-pedagógico comprometido com a libertação dos sujeitos sociais. As buscas de respostas teóricas direcionam o pensar para a Pedagogia da Libertação e, seus pressupostos apontam para libertação da Pedagogia.
Seria então, a Pedagogia Freireana a direção que esta bússola indica?
Referencial teórico: Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido, RJ, Paz e Terra, 1987. ______________. Pedagogia da Autonomia, SP, Paz e Terra, 1996.

segunda-feira, 23 de março de 2009

LIVROS NOVOS PARA VENDA

















Alguns livros novos da VAL















Alguns livros novos da VAL

















Alguns livros novos da VAL
















Alguns livros novos da VAL

Livros da VAL
A VAL tem de sua propriedade um acervo de aproximadamente 700 livros (aproximadamente 200 novos e os usados em bom estado), que recebeu como doações e que neste momento deverá por a venda para o público em geral; como forma de obter recursos para manter os projetos futuros, até que consiga parcerias para este trabalho.

Neste momento estamos em campanha de divulgação e venda desses livros. Para os livros novos estamos dando até 50% de desconto para a maioria deles.
Média de preço R$5,00 até R$30,00 para a maioria dos livros.
Temos alguns livros novos que são raros e mais específicos.
Vale conferir!!!


Lembramos que a grande maioria dos livros, temos apenas 1 (um) exemplar!
Breve estaremos divulgando a lista de todos os livros (ainda estamos atualizando), para conhecimento do público.
Obs: clique nas fotos para ampliar as imagens!!
Os livros poderão ser obtidos, durante as reuniões de Assembleia na ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS ou pedidos por e-mail.


Abraço para todos.

Damião.

terça-feira, 17 de março de 2009

INFORME DA VAL Nº 003/2009



















Reunião da Assembleia da VAL

















Reunião da Assembleia da VAL

Caros amigos e voluntários.

No último dia 11/03/2009 tivemos novidades quanto aos trabalhos que iriam iniciar em 15/03/2009 com alunos da Escola Zumbí dos Palmares.
Recebemos a informação da Direção da Escola, que a Prefeitura do Recife deverá realizar estas atividades que iniciamos no ano passado; para os alunos da Escola.
Desta forma conversamos com a Direção da Escola e decidimos suspender as atividades para melhor definir uma nova meta para nossas atividades na comunidade.
Nesse mesmo dia 11/03, conforme já estava agendada uma reunião com a Assembleia da VAL, para aprovação do plano de trabalho para 2009; esta nova informação também foi repassada aos presentes.
A notícia foi recebida por todos com alegria, já que esse trabalho com as crianças era inicialmente nossa primeira meta (o que agora poderá ser atendido pela Escola).

Como já estávamos prontos para iniciar as atividades de Música, Capoeira e xadrez; tivemos que interromper e voltaremos a conversar com a Direção da Escola Zumbí, para maiores esclarecimentos e ver a possibilidade de trabalho conjunto no futuro.
Vale ressaltar que a Direção da Escola e os Funcionários, tem nos atendido com muito respeito, boa vontade e tem dado todo o apoio ao nosso trabalho na comunidade.
Conforme definido em nosso Estatuto, poderemos passar para a nova etapa que é o trabalho com os pais dos alunos e adolescentes da comunidade, com o objetivo de melhor capacitar para o futuro imediato.

Esclarecendo a todos sobre as ações realizadas e em andamento pela VAL:

Para as atividades na Escola: Já tínhamos acertado com os instrutores; Já tinhamos confeccionado 35 calças para a capoeira; Já tínhamos comprado 50 camisas com logotipos, para os novos alunos; Já tínhamos matriculados maio 30 alunos chegando a um total de 57 alunos matriculados; etc.


Segue abaixo a prestação de contas até fevereiro-2009.





MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DA VAL (13/02/2009)
RECEITAS (R$)
SALDO EM 22.10.08 => 880,20
CONTRIBUIÇÃO DOS ASSOCIADOS (22/10/2008 a 13/02/2009)=> 680,00
TOTAL RECEITAS=>1.560,20


DESPESAS (R$)
ÁGUA , LUZ => (ainda não incluído!)
LANCHE DAS CRIANÇAS => 93,91
PILHA P/ CÂMERA FOTOGRÁFICA=> 9,58
PAGAMENTO 2ª PARCELA PROF. XADREZ=> 125,00
PAGAMENTO 1ª PARCELA PROF. MÚSICA=> 100,00
PAGAMENTO 2ª PARCELA PROF. MÚSICA=> 100,00
PREMIAÇÃO DOS ALUNOS + PAPEL PRESENTE=> 121,35
PRESENTE DAS CRIANÇAS => 125,60
CRACHAS, LIVRO CAIXA, GRAMPOS, GRAMPEADOR=> 45,87
TOTAL DESPESAS=> 721,31


TOTAL EM CAIXA=>R$ 838,89

Obs.: 1) Ainda não incluído pagamento das calças e camisas da capoeira, água e energia.

2) Aos amigos que ainda não atualizaram suas contribuições lembramos que podem nos procurar nos finais de semana.
3) Qualquer dúvida sobre esta prestação de contas, contactar com o tesoureiro.

Quanto a reunião realizada dia 11/02 informamos:


  • Foi definido que teremos um calendário fixo para as reuniões da Assembleia Geral que será TODA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DO MES de 19:00 as 21:00h na sede da VAL;

  • Foi informado que deveremos ter um evento (provavelmente ainda este mes de março no final de semana), sobre REIK SOLIDÁRIO. Confirmaremos em breve a data e horário do evento;

  • Na próxima semana deveremos iniciar algumas reuniões com a Direção da VAL, para definir as novas metas do trabalho.
  • Em breve deveremos publicar no blog a lista e fotos de alguns livros (novos e usados) que recebemos como doação para a VAL e deveremos vendelos por preço 40% menor que o mercado.
Um forte abraço para todos, e continuemos juntos nesse trabalho.
Damião.

terça-feira, 10 de março de 2009

A FESTA DE NATAL (ARTIGO 003/2008)

A FESTA DE NATAL (ARTIGO 003/2008)









































(Olhares fotografia on line)

A FESTA DE NATAL



Imagine morar numa casa sem, muros onde nos quintais da frente e de trás as árvores frutíferas se inclinam até tocar o solo, de tantas frutas: verdes, inchadas ou maduras.



Imagine que nem mesmo as crianças mais pobres, tinham o pensamento para jogar uma pedra numa fruta das árvores ou roubá-la por motivo de fome.



Imagine uma casa em que o prazer dos moradores era oferecer ao seu vizinho, algo gostoso para comer ou oferecer algum tipo de ajuda, em todos os dias do ano.

Imagine um lugar para morar, onde você poderia dormir em sua rede no terraço, sem nenhum tipo de muro ou proteção eletrônica.



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Você poderia pensar.

Mas esse lugar é algum interior, de alguma cidade.

Pode até ainda ser; mas esse lugar foi o “Caxito”. Sim, o Caxito.

O Caxito é um lugarejo próximo entre Caxangá, Cidade Universitária e Várzea.



O Caxito que tinha seus valores, como muitos outros lugares próximos, num tempo não muito distante.
Lembranças que precisam trazer, para que não fique como fantasia com o passar do tempo e nos sirva como metas possíveis.


Algumas lembranças que ficaram:
O Palmeiras futebol clube.
Sua sede ficava no centro do bairro. Gostava de ver os atletas. Craques que jogavam por diversão e faziam nossa alegria.
Nos finais de semana, na parte do dia o futebol que envolvia muitos apaixonados, e a noite o baile na sede do clube, para os que gostavam de dançar.


Tudo com muita organização e respeito.


A velha estrada da fábrica da BRASILIT.
Nesse tempo apenas 2 ônibus rodando. Ainda não tinha asfalto e era tudo barro e muita poeira no trecho da fábrica até a avenida Caxangá. Porém já não era mais necessário caminhar 3km até a avenida para chegar nos ônibus que levavam ao centro da cidade, principalmente no inverno e durante a noite.


O progresso chegava.



O chafariz de “Seu Alves”.
Apesar do esforço, era uma verdadeira festa pela manhã; pois a “água encanada” era apenas por algumas horas. Uma enorme fila de pessoas e latas para carregar a água.


Muitos ganhavam dinheiro transportando água para algumas residências em "galões" (madeira e corda adaptada para transporte com as costas).
Em muitas casas existiam as "bombas manuais", para sucção da água do solo, movidas manualmente. Fazia-se necessário "tocar a água" todo dia.
A lavandaria ao lado do chafariz, aos poucos foi adaptada para ser Escola Municipal Padre Pedro Graf.


A mudança foi tão rápida que foi deixado por um tempo os mesmos combongós nas paredes. Os alunos faziam a festa com os transeuntes que passavam na rua, para desespero das professoras. Nesse tempo a escola funcionava na igrejinha de S. João existente no bairro e finalmente chegava a Escola Municipal Zumbí dos Palmares, como é atualmente.



A igrejinha de S. João.

Pequena e simples, porém se agente ficasse bem atento nas missas, dava pra escutar o Nosso Senhor falando conosco.

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No período do Natal...

Há, o Natal !!


Dizem que faz parte da festa o esperar e construir a festa. Acho que vivi e vivo isto ainda. Principalmente no passado.
Sou um pouco suspeito pra falar do Natal, porque vejo beleza, brilho e luz em tudo.
Na frente da Igreja ainda vejo o presépio; se me concentar, ainda dá pra participar do evento junto com Gaspar, Melquior e Baltazar e escutar os animais ali; junto com Maria, José e o bebê. O padre e a homilia. Gostava de ouvi-lo falar.
As musicas me encantam até hoje:
...Natal, natal das crianças...
...Este ano, quero paz no meu coração...
...Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...
...Hoje a noite é bela, vamos a capela...
As luzes das árvores de natal ainda hoje me paralizam um pouco.
A missa do galo!
Ficava sem entender que missa era essa. Depois fui entendendo. Tudo tinha ou pouco de magia e amor. Sempre pensando em sentir o criador bem pertinho...


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Após estas lembranças, creio não ser muito diferente em outros lugares. Aproveito então esse clima para desejar a todos os amigos, voluntários, leitores; TODOS.


FELIZ NATAL E FELIZ ANO DE 2009 COM MUITA PAZ , UNIÃO, SAUDE E AMOR; PARA QUE POSSAMOS FAZER AS MUDANÇAS MELHORES PARA TODOS.


Damião.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

INFORMES DA VAL FEV2009
















Caros amigos e voluntários.

Continuando atualizando todos sobre as atividades da VAL.

1- Estivemos durante esse tempo, realizando algumas ações para continuarmos o trabalho da VAL:

  • Realizamos compras de novos crachás para os alunos e material de escritório;
  • Atualizando o cadastro dos novos alunos e dos que continuarão este ano;
  • Preparação para o treinamento que será dado para a Direção e Conselho fiscal;
  • Preparação para confecção de uniformes para os alunos da capoeira;
  • Agendamento de doações feitas para a VAL e que serão repassadas para a Creche Lar sem Fronteiras;
  • Manutenção da sede da VAL (limpeza, jardim, etc).

2- Tivemos nesse mês de fevereiro uma reunião sobre o planejamento das ações de 2009 onde discutimos diversos assuntos:

  • Situação de manutenção dos instrutores para o primeiro semestre de 2009;
  • Acerto para efetivar a participação de mais um instrutor para a atividade de capoeira;
  • Apresentação da movimentação financeira do ano de 2008;
  • Apresentação das novas atividades e as que continuarão na Escola Zumbi, conforme suporte no orçamento;
  • Convite para reunião do Conselho fiscal, para aprovação das contas de 2008;

3- Ainda para o próximo mês continuaremos com mais ações:

  • Agendar data da reunião com a Direção da Escola para avaliação das atividades de 2008 e planejamento para 2009;
  • Contatos com os pais dos alunos para efetivar nova matrícula para o próximo período;
  • Contatos com alguns dos associados sobre a possibilidade de atualização das mensalidades, para viabilizarmos algumas compras (fardamentos, lanches, flautas, tabuleiros de xadrez, etc);
  • Planejar convites para alguns profissionais da área de educação, que possam nos instruir melhor (voluntariamente), na área de trabalhos com crianças e adolescentes;
  • Continuar com os contatos com a comunidade local, associação de moradores, para apresentação da VAL, convite para participar do projeto;
  • Discutir com a comunidade mais necessitada sobre a possibilidade de treinamento (ministrado por voluntários) na sede da VAL em: pintura, bordado, arte, etc;
  • Marcar data para o primeiro encontro deste ano com a Assembleia da VAL e convidados, para o próximo mes de março;

O trabalho apesar de parecer lento; continua com objetivo sólido e vontade de fazer o melhor.

Se puder, participe conosco!

Segue um forte abraço para todos mais uma vez; que Deus continue nos ajudando e continuemos unidos nesse objetivo.

Damião.